03/06/2019 - DESTRUÇÃO CRIATIVA




Jean Alois Schumpeter, economista que se notabilizou com os seus escritos na primeira metade dos nos de 1900, afirmou a perenidade do sistema capitalista com o processo de destruição-criativa. Vale dizer, a cada nova invenção ou inovação, destrói-se um produto ou marca antiga, criando produto melhor ou marca revigorada. O celebrado Peter Drucker, da segunda metade dos anos de 1900 e que está vivo e ativo, defende o fato de que as empresas e os países que investem em pesquisas e desenvolvimento tendem a colher os resultados durante décadas e a enriquecer. Suas palavras: “Qualquer atividade econômica é de alto risco e defender o passado, isto é, não inovar, é muito mais arriscado do que construir o futuro”.

Apesar de o Brasil ter alocado mais recursos para pesquisas desde o início dos anos 2.000, os gastos com pesquisas e desenvolvimento aqui cresceram à taxa anual de 6%, de 2000 a 2015, sendo o dobro da América Latina, já os investimentos tiveram impacto de produtividade no campo, mas na indústria, comércio e serviços pouco se tem feito, no geral, visto que a economia se encontra atualmente estagnada. Em relação ao PIB, o Brasil investe mais do que a Rússia, a Índia, o México, Turquia e África do Sul, mas as pesquisas produzem poucas patentes relevantes.

O Serviço Nacional de Aprendizagem encomendou estudo acerca de cinco anos de colaboração entre o MIT e o SENAI, acerca de “A inovação no Brasil: promovendo o desenvolvimento no século 21”, mostrando no País que há empresas que inovam como é o caso da Embraer, Petrobras, Natura, Weg, Aché, além de Embrapa, Embrapii, dentre outras. Por seu turno, o Senai realiza mais de 1.500 projetos de pesquisa por ano, em colaboração com o setor privado.

O estudo acima teve a participação da diretora executiva do MIT, Elisabeth Reynolds, que afirma: “Para inovar é preciso foco; o Brasil tem o que é preciso par inovar e ser mais produtivo, mas falta alinhar objetivos”, extraído da revista Exame, de 29-05-2019.

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