17/06/2019 - ESTAGNAÇÃO DE 3 ANOS




A forte recessão de 2014 a 2016 derrubou a ex-presidente Dilma, que procurou escondê-la, mas foi flagrada com pedaladas fiscais, trouxe para o seu sucessor, Michel Temer, muitas dificuldades, podendo ele só tirar o País da recessão, mas colocar a economia brasileira em estagnação. Jair Bolsonaro, já próximo de seis meses de governo, não conseguiu ainda impor novo ritmo ainda, porém está querendo promover as reformas estruturais, a começar com a da Previdência, seguindo com a tributária e a da melhora do ambiente geral de negócios.

O boletim Focus, editado pelo Banco Central (BC), de toda a segunda-feira, trouxe mais uma revisão para baixo do PIB, caindo de 1% para 0,93%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, em um ano e que não são revendidos, calculados pelo maior instituto de estatística do Brasil, o IBGE. A projeção dos cerca de cem analistas consultados pelo BC, para 2020, também foi revista de para 2,20%. Para202 e para 2022, a estimativa continua de 2,5% para cada um destes anos.

Além da queda do PIB, a perspectiva dos citados analistas é de que a inflação também caia para 2019, de 3,89% para 3,84%, movendo-se, de acordo com a teoria econômica, de correlação positiva entre crescimento e inflação. O indicador segue abaixo da meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional de 4,25%, no viés de baixa. Este é de 1,5%. Logo, a inflação mínima esperada pelo governo seria de 2,75%, cujo limite inflacionário superior seria de 5,75%, conforme viés de alta.

A novidade, no relatório do BC desta semana é de que a SELIC poderá cair de 6,5% para 5,75%. Uma projeção muito forte, de – 0,75%. A SELIC está desde março passado em 6,5%, menor patamar da história do indicador, criado em 1979.

Já a projeção para dólar comercial permanece estável, em R$3,80, até o final do ano.


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