15/06/2019 - PARALISAÇÕES GERAIS DE ONTEM
A oposição ao atual governo há dois meses indicou o dia 14,
de ontem, como o de greve geral. A oposição é a chamada esquerda. Partidos
socialistas, partidos comunistas, partidos chamados de trabalhistas, centrais
sindicais, os quais são minoria, nas representações tanto na Câmara como
Senado. Nos governos de Lula e Dilma, 13 anos seguidos (2003 e parte de 2016)
eles constituíram o “mensalão”, o “petrolão” e, por uma série de equívocos na
área econômica, sintetizados nas pedaladas fiscais de Dilma, eles foram
retirados do poder. Não houve greve geral. Houve paralisações contra a reforma
da Previdência e contra o contingenciamento de verbas para a educação e com
violências. Sobre a reforma previdenciária, a maioria da população já se
expressou em pesquisas, tais como as da Datafolha, de que é favorável. Quanto
ao referido contingenciamento, tratado como cortes para a educação, o governo já
liberou um bilhão de reais, na aprovação do crédito suplementar recente e não
se tem pesquisas sobre o contingenciamento da educação, sendo o pessoal da área
contra, principalmente pelo fato de que as esquerdas dominam as direções
universitárias, de uma forma em geral, principalmente com representantes do
PCdoB e do PSOL. Portanto, as paralisações não foram um sucesso, mostrando que
não são fortes as decepções e de que há ainda esperança de retomada do
crescimento.
O mercado, de uma forma em geral, acredita que o País está
próximo da estagnação. Mas, não na parte de baixo da curva, mas na faixa para
cima, sendo projetado 1% de incremento do PIB. De certa forma, o mercado aguarda
que os grandes capitalistas desengavetem seus projetos e impulsionem a
economia. A reforma da Previdência caminha para ser aprovada. Segue-lhe, por
vontade da atual gestão, a reforma tributária. A progressão é lenta e
angustiante para mais de 13 milhões de desempregados com carteira assinada e
para aqueles que querem reativar seus negócios e estão contidos. A qualquer
momento, a retomada ocorrerá. Mas, o momento está sendo longo e decepcionante
para muitos.
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