05/06/2019 - MUDANÇAS NO MINHA CASA MINHA VIDA
Pretende o governo atual promover
mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) que foi criado em 2009, para
construir um milhão de moradias de classes populares e já atingiu por volta de
três milhões de casas. O citado programa melhorou a popularidade de Lula, que
permanece até hoje, servindo para ajudar a eleger Dilma Rousseff, que já era a “mãe
do PAC”, como Ministra da Casa Civil, passando também a acumular o apadrinhamento
do MCMV. É inegável que é um programa de cunho social. Porém, para os mais
pobres, considerados aqueles que ganham de um a três salários mínimos, as
construções são de baixa qualidade e situadas fora da dos grandes centros, com
problemas de entrega, principalmente
na infraestrutura. O MCMV financia de um a nove salários mínimos. Logo de
quatro a nove salários mínimos a qualidade das habitações melhora,
gradativamente.
O referido programa recebe
subsídios por habitação, que vão de zero a R$40 mil, cujos valores vão de 90% a
serem cobertos pelo FGTS e de 10% pelo Tesouro Nacional.
O atual governo pretende reduzir
o valor do subsídio para até sete salários mínimos, onde se encontra em zero. Até
um salário mínimo, R$998,00 neste ano, mediante 100% de subsídio do Tesouro, podendo
a família ficar ou não com o imóvel, após o prazo final de repactuação. De um a
dois salários mínimos o subsídio pode ser de 50%, bancado pelo Tesouro Nacional
e 50% pela Caixa, sendo ainda 50% financiados pela Caixa. De dois a quatro
salários mínimos, haverá desconto do FGTS, mas nada será bancado pelo Tesouro.
De quatro a sete salários mínimos, o valor poder ser 100% financiado pela
Caixa, mas não haverá subsídio do Tesouro. Convém ainda destacar que os juros
são também beneficiados, abaixo dos juros do mercado, variando na faixa de 5% a
6% ao ano.
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