27/06/2019 - SEMANA DE RÉCORDE NA BOLSA




Nesta semana a bolsa ultrapassou os 100 mil pontos e chegou a 102 mil pontos. Depois voltou a 100 mil pontos hoje, embora mantendo tendência de alta. Nesta semana estava prevista votação do relatório da Comissão da Previdência, mas foi adiado para a próxima semana, quando poderá ir ao plenário, em sua primeira vez. Aprovado, com alterações. Irá pela segunda vez ao plenário da Câmara, para ratificação. Aprovada. Seguirá ao Senado. Aprovado com alterações voltará ao plenário do Senado, para ratificação. Aprovada. Seguirá à sanção presidencial. Isto tudo porque a reforma previdenciária será por emenda da Constituição. Qualquer emenda precisará de 308 votos necessários na Câmara e 42 votos no Senado (dois terços). Daí, a demora que se vê. A estimativa é de que a reforma da Previdência seja aprovada finalmente até outubro. A burocracia ou burrocracia está inserida na Constituição Federal, pela sétima edição. A reforma da Previdência é considerada a primeira condição para que o governo encontre a estabilidade fiscal e que não será mais neste ano. Quiçá, no próximo. Daí, que a expectativa de melhoras no crescimento somente a partir de 2020. Este ano fechará a economia brasileira em estagnação. Na Câmara ainda se encontra a medida provisória do governo de melhora no ambiente geral dos negócios. Está enfrenta uma bateria de lobistas dos milhares de cartórios brasileiros, que adoram burocracias. E só. Muito pouco para o governo que era aguardado com simpatia pela maioria da população. A popularidade do governo, que era da maioria dos cidadãos, agora boa ou ótima agora por volta de 32%, segundo a mais recente pesquisa do IBOPE. Referidos 32% é a mesma proporção de rejeição do governo de Jair Bolsonaro.

A reforma da Previdência como está se refere somente à União. Os congressistas creiam-se a maioria, tem feito esforços para também incluir Estados e Municípios. Sem estes não faria sentido uma reforma tão custosa e difícil. Não passariam cinco anos e outra reforma previdenciária teria de ser feita.

Saiu a divulgação ainda hoje da geração líquida de 32 mil empregos em maio, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Muito pouco, para um País que tem mais de 13 milhões de desempregados, de subempregados e desalentados em profusão, além de um enorme contingente de trabalhadores por conta própria, a maioria de baixa produtividade, visto que prefeririam estar empregados com carteira assinada, em sua maioria. Isso porque é baixo o nível de escolaridade desse imenso exército de reserva de mão de obra, conforme atesta o próprio MEC, que afirma que cerca de 60% dos brasileiros não conseguem interpretar com fidedignidade uma lauda de papel.

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