19/05/2019 - INDICES QUE ALARMAM




O Banco Central anunciou seu indicador de atividade econômica, uma prévia do PIB trimestral, de – 0,69%. O segundo a divulgar foi a Fundação Getúlio Vargas cujo monitor do PIB trimestral pontuou – 0,1%. Daqui a 10 dias se conhecerá o índice oficial do PIB de janeiro a março. Os indicadores são alarmistas, já que se esperava que o País crescesse e as tendências são recessivas. O desemprego tem crescido. O governo precisa fazer caixa de R$248 bilhões e necessita de autorização do Congresso. O presidente disse que não fará conchavos e que o País estaria ingovernável. A equipe econômica lançou mão de cortes de verbas. Voltou atrás e disse que era contingenciamento. O próprio Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil está no fundo do poço. Se confirmada a retração em relação ao quarto trimestre de 2018, será o primeiro recuo do PIB, após oito trimestres de avanço.

Em tão pouco tempo, o resultado é desanimador. A piora do ambiente político em Brasília e o acirramento da guerra comercial dos Estados Unidos com a China levaram o dólar comercial a R$4,10 e o dólar turismo a R$4,60. Diante da alta do dólar o Banco Central irá vender US$4bilhões e comprar no mercado futuro.  O índice da bolsa de valores de São Paulo voltou aos 89 mil pontos.

O dólar caro eleva preços de matérias primas importadas, como o trigo, gás, gasolina, componentes eletrônicos, como geladeiras e televisores, passagens aéreas, hospedagem fora do País e medicamentos. Por seu turno, a exportações geram mais receitas e as empresas podem aumentar investimentos e gerar empregos.

No Congresso há 11 medidas provisórias que poderão caducar e atrapalhar mais ainda o governo, que tem nelas a reforma ministerial, para reduzir custos.

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