08/05/2019 - O OLHAR DO CAPITAL ESTRANGEIRO
O olhar do capital estrangeiro, que se diz multinacional,
principalmente, mas, também por bancos, petrolíferas, automobilísticas, ditas
nacionais, dentre outras, para investir em países pelo mundo, tem a visão de onde
a economia está cada vez mais sólida e onde se obedecem preferencialmente às
leis de mercado. Seguem a lei básica do capitalismo: o capital vai aonde é
maior a taxa de lucro. Por isso, os Estados Unidos vem em primeiro lugar, pelo
sétimo ano consecutivo, visto que se recuperou da segunda maior crise do
capitalismo, de 2008 a 2012, para ser o local onde as multinacionais e os
grandes conglomerados mais se dirigem. Segue-lhe na classificação referida: Alemanha,
Canadá, Reino Unido e França.
O ranking é feito desde 1998, pela consultoria internacional A.T.
Kearney. Em 2004, o País estava na 17ª posição, quando ingressaria em círculo
virtuoso, acreditado por muitos, de 10 anos (2004 a 2013), mas a economia
brasileira já tinha a ex-presidente Dilma, escondendo na contabilidade pública,
denunciada pelo Tribunal de Contas da União as “pedaladas fiscais”. Obrigada a
corrigi-las, Dilma, a partir de 2014, fez o País retornar, depois de 16 anos de
superávit primário, ao déficit primário, que permanece até hoje e, deteriorou-se,
após 2014, com a perda da credibilidade internacional, referido como grau de investimento,
isto é, o grau de bom pagador, conseguido em 2008 e prolongado até 2014. Entre
2010 e 2014, o Brasil figurou entre os cinco primeiros lugares na lista da
referida consultoria. Porque ainda havia a ilusão que o progresso estava
estabelecido. Mas, não, em 2016, ocupou o 12º lugar. Em 2017, 16ª posição. Em
2018, o 25º lugar. Na pesquisa de 2019 saiu da lista da consultoria, que não
divulgou a posição. Portugal também saiu da relação dos 25.
Os países desenvolvidos e emergentes comparecem com 22 deles
entre os 25, atingindo a maior participação desde que a pesquisa fora criada.
Entre os países emergentes a China ocupa o 7º lugar. A Índia, o 16º. O México,
25º. Taiwan e Finlândia ocuparam a lista pela primeira vez.
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