18-05-2019
TAXA DE
DESEMPREGO POR ESTADO E POR PAÍS
No Brasil, nos melhores momentos da economia, como exemplo
nos anos de 1970 e na era Lula (2003-2010), a taxa de desemprego veio baixando
até chegar por volta de 6%. Nos anos de 1970 foi bem menor. Hoje, está mais do
que o dobro das épocas em referência. Sem dúvida, são momentos difíceis e de
infelicitados. Quer dizer, se o desemprego formal, isto é, com carteira
assinada, vem se elevando, empurra para o mercado de trabalho informal milhões
de trabalhadores, que vivem de ‘bico’, biscates, subemprego ou trabalham menos
horas do que a jornada de 8 horas por dia, além de ter ‘um exército de reserva’
a procura de emprego.
Já comentado aqui recentemente, que na pesquisa do IBGE, da
PNAD Contínua, de março deste ano, a taxa de desemprego aberto ou formal se elevou
para 12,7%, correspondendo a 13,4 milhões de cidadãos. Destes, 5.200.000
procuram emprego há mais de um ano. Outros 3.300.000 procuram emprego há mais
de dois anos. Fora desta conta estão 5,3 milhões de desalentados. Mais da
metade dos desalentados está no Nordeste. O fato é que sempre existiu o ‘círculo
vicioso da pobreza’, apontado desde os anos de 1960, por Gunnar Myrdal. Vale
dizer, principalmente quando a economia vai mal, os pobres ficam mais pobres.
No primeiro trimestre de 2019 se podem observar grande
dispersão da taxa de desocupação de 12,7%. A maior taxa de desemprego está no
Amapá, 20,2%. Seguem-lhe: a Bahia, com 18,3%; Acre, 18%; Maranhão, 16,3%;
Pernambuco, 16,1%. As menores taxas de desocupação estão no Mato Grosso, 7,2%;
Paraná, 8%; Rondônia, 8,9%; Rio Grande do Sul, 8,9%; Santa Catarina, 9,1%.
Conforme a consultoria internacional Austin Rating o País estava
em sétimo lugar em desemprego. Do 1º ao sexto vêm: África do Sul, Espanha,
Montenegro, Jordânia, Croácia, Chipre, mas a posição é de julho do ano passado,
após analisar 51 países.
A situação de infelicitados na geração de emprego não está
sendo a pior do Brasil na América Latina, muito embora a situação esteja sendo
muito difícil para milhões. Infelizmente esta taxa média está na referida região
em 16%, no primeiro trimestre de 2019, segundo o IBGE.
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