07/05/2019 - DESPERDÍCIO E CORTE NA PREVISÃO DO PIB




O Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) veio a público revelar que realizou estudo sobre o desperdício com dinheiro público na América Latina e em países da OCDE. No Brasil, se fosse adotado medidas de eficiência a economia seria de 3,9% do PIB. A ineficiência do setor público se dá pelas formas em que transfere renda, seja em subsídios tributários, de financiamentos, em programas ditos sociais, eu apresentam desvios de finalidades, compras governamentais e folha salarial do funcionalismo. Há alguns dias que o governo federal se refere a que o Congresso aprove R$248 bilhões de gasto governamentais, através de endividamento. Como não conseguiu articular-se para aprovar ainda o crédito por aquele Egrégio, definiu na semana passada um corte de 30%, em média, no Ministério da Educação, depois de atrapalhar-se em dizer que seria no ensino superior e depois estendeu para as áreas do ensino fundamental, médio e profissionalizante. Ontem, a Secretaria do Tesouro Nacional, por meio de seu chefe, Mansueto Almeida, declarou que, se o crédito suplementar não for aprovado, haverá cortes generalizados no orçamento público, já no segundo semestre. Referido valor não é déficit primário e sim geração de caixa com antecipação de receitas, que repousará na dívida pública, o que poderá crescer mais seu estoque e elevar as dificuldades de pagar juros e amortizações.

Levantamento do Banco Central, desta semana, trouxe corte drástico na previsão do crescimento do PIB. Na semana anterior era de 1,70% de incremento, agora reduziu para 1,49%, depois da apuração dos resultados ruins apresentados pelo setor industrial no primeiro trimestre, conforme identificou o IBGE. Trata-se da 10ª semana seguida de retração das expectativas com respeito às atividades econômicas. A pensar que no início do ano se falava em crescimento do PIB de 3%. Agora, em pouco mais de quatro meses já está abaixo da metade da previsão.

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