05/06/2017 - DEMISSÕES MUDARAM DE PERFIL NOS ÚLTIMOS 25 ANOS




O esforço de formalização dos últimos 25 anos fez com que as empresas demitam mais do que antes, conforme análise de economistas da Fundação Getúlio Vargas. Por outro lado, em crises recessivas anteriores, a renda média de agora caiu menos do que a de antes. Em outras palavras, a destruição de empregos na atualidade é mais severa e persiste mesmo com sinais mais recentes de estancamento da retração do PIB. A força de trabalho que se declarou em empregos com carteira assinada, informais e por conta própria recuou para 86% da população economicamente ativa, entre janeiro a abril deste ano. O mais baixo nível ocorreu em março de 2002, pelo efeito Lula, que chegou a 89%. O número atual é coerente coma taxa de desemprego de 13,6% encontrada pelo IBGE na última pesquisa da PNAD-Contínua.

Divulgado ontem, em São Paulo, o relatório semestral do Banco Mundial. Para o Brasil, ele estima 0,3% de incremento do PIB, para este ano.  A projeção é de 0,2% menor do que aquela feita em janeiro.  O último boletim Focus, de 26-05, a taxa de aumento do PIB é de 0,49%, em 2017.  O Banco Mundial vê melhoras na economia brasileira, na agropecuária, na indústria e nas exportações. Mas, a taxa de desemprego é muito alta. No médio prazo, prevê lenta melhora devido ao grau de endividamento das empresas e das famílias. A sua previsão de crescimento de 2018 será de 1,8%; para 2019, de 2,1% do PIB. A referida projeção é menos otimista do que para o conjunto dos países emergentes, de 2,1%, em 2017, de 2,5%, em 2019. Para o PIB global, o Banco Mundial estima crescimento de 2,7%, em 2017, de 2,9% em 2018.

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