24/02/2017 - CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO
Há dez anos, o título do artigo era “Intervenções militares
americanas”. Mais de 200 desde 1776, quando da sua independência. Desde início
de janeiro novo presidente americano, Donald Trump está trazendo certa
inquietação sobre prováveis sanções ao comércio internacional, o que não é bom
indício, para países em recuperação.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC) calcula mensalmente o Índice de Confiança do Empresário do
Comércio (ICEC). Agora em fevereiro o comércio está mais confiante 18,6% do que
há um ano, alcançando 95,5 pontos. Subiu 1% em fevereiro. Apesar da alta, o
indicador está abaixo da zona de indiferença (100 pontos). Na análise da CNC os
comerciantes ainda preveem dificuldades, em razão do elevado desemprego e
contração da renda média nacional. A confiança dos comerciantes tem se elevado
devido ao recuo da inflação e à queda dos juros básicos. Acredita a CNC que o
comércio em 2017 se estabilizará. Quanto a crescer não se arrisca ainda a um
prognóstico.
Por seu turno a bolsa de valores que continuava em alta, há poucos dias,
ultrapassando 69 mil pontos, voltou para 67 mil. Bolsa de valores é uma
gangorra. Convém lembrar que a maior pontuação ocorreu em maio de 2008, aos 73
mil pontos, em vista do País ter obtido o grau de investimento internacional.
Hoje em dia a nota brasileira está dois graus debaixo do grau de confiança
internacional. Porém, o mercado financeiro tem estado otimista de ser
recuperado pelo menos um degrau da nota ainda neste ano. O grau de investimento
foi concedido em 2008 devido ao País ter crescido 5,7% o PIB em 2007 e a
inflação bem comportada. Para 2018, no caso do Brasil estiver crescendo a 2%, é
possível que chegue a só um degrau. Provavelmente, em 2019, retornará ao lugar
de bom pagador, que perdeu em 2014.
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