13/02/2017 -LINGUAGEM DA ECONOMIA



No dia 13-02-2017, continua-se aqui uma visita diária, após dez anos. O artigo era denominado “Real muito valorizado”. Aconteceu naquela época e foi bom. É o sonho de quase todo ortodoxo. Reduziu também a inflação, em uma época do boom de commodities.

Já se chamou de economês a linguagem dos economistas. Hoje se referem a eles se são ortodoxos ou heterodoxos. No passado recente, se eram neoclássicos ou neoliberais (mesma coisa), keynesianos e marxistas. Há uma porção de gente como economistas, cada um se propõe a uma dada corrente. O exemplo do mais confuso é Luiz Carlos Bresser Pereira, que foi responsável pelo Plano Bresser, o mais curto da história. Um dos mais destacados é André Lara Resende, que faz parte atualmente da maior polêmica jornalística, a que recebeu mais intervenções ou opiniões, mais do que aquela provocada por Carlos Marighella, em 1968, sobre a guerrilha, em artigo no Jornal do Brasil, conforme citou Élio Gaspari. Trata-se do ícone JUROS. A problemática se desenvolve pelo fato de o JURO ser variável endógena aos modelos econômicos. Vale dizer, cabe ao Banco Central examiná-lo e atuar sobre ele. Por isso, endógeno. Para onde vai o juro, balança a economia. É como o rabo do cachorro. O sinalizador. E há ainda aqueles que cortam o rabo do cachorro.

Em suma, os economistas ortodoxos, tal como Samuel Pessoa, no artigo dominical da Folha de hoje se define contra André Lara Resende, definido heterodoxo, que defende logo baixar bem a taxa de juros. Uma coisa é Dilma, interferindo nos seus ministros. Outra é Temer, que deixa a equipe econômica do ortodoxo Meirelles, conduzir a economia, a semelhança do que fez com os oito anos de Lula, no Banco Central. E deu certo. Não confundir economia com política. Há momentos de ser ortodoxo ou heterodoxo. Um ser híbrido. Atualmente, na economia há lento progresso e na política regressão.

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