12/02/2017 - NOTA MANTIDA PELA S & P




Continua-se aqui revendo, como um raio, dez anos. No dia 12-02-2007, comentava-se sobre a revista “América Economia”, elogiando o PAC. Tal revista elogia governos alinhados com os Estados Unidos. Circula mais em outros países latinos.

A maior agência de classificação de risco do mundo é a Standard & Poor’s (S & P), baseada em Nova York. O risco é classificado em função da capacidade de pagamento de um país, estado, município ou empresa. A nota brasileira de BB foi mantida, a dois graus rebaixados da capacidade de bom pagador. Ou seja, no segundo lugar de grau especulativo, com maior probabilidade de dar o calote, escala de doze notas de ascensão. Para voltar ao grau de investimento, onde esteve de 2008 a 2014, caindo neste, o Brasil teria de subir para BB+ e BBB- (menos), quando retornaria a ser acreditado como bom pagador. A S & P manteve a nota citada porque as incertezas políticas e econômicas persistem no País. Confirma também a perspectiva de NEGATIVA, o que poderá se traduzir para um rebaixamento na próxima avaliação, para nota BB-. A certificadora diz que há pelo menos um terço de chance de rebaixamento da nota brasileira neste ano, no caso de não serem aprovadas as reformas econômicas enviadas ao Congresso. Em destaque cita a da Previdência e à aplicação do teto dos gastos públicos. No mercado causou certa surpresa a projeção de negativa, para BB -, já que na economia doméstica há uma perspectiva de melhora lenta e gradual. Esperava-se manter a expectativa como ESTÁVEL. A S & P tem escritório em São Paulo.
Henrique Meirelles, Ministro da Fazenda, disse que a manutenção da nota foi normal: “Com a aprovação da reforma da Previdência, da trabalhista, da agenda microeconômica e com a recuperação da economia em 2017, esse quadro vai mudar”. No entanto, o que mais pesou para a S & P assim se posicionar é a instabilidade política. Ou seja, o risco de Michel Temer querer continuar blindando aliados, citados em casos de corrupção. Além do mais haverá o julgamento da chapa da última eleição Dilma-Temer e a possibilidade de ser condenada pelo STE.

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