21/02/2017 - REVER REGULAÇÕES PARA AMPLIAR INVERSÕES




Veio do Ministério do Planejamento uma série de notícias de estratégias para elevar a taxa de investimento. Era o que ele deveria fazer. Projetar o longo prazo. O Secretário de Planejamento, Marcos Ferrari, anunciou que, em março será feito um pacto entre os três poderes, visando retomar investimentos, para recuperar o patamar de dois anos atrás. As ideias estão em alterar a Lei do Sistema Nacional de Aviação e a Lei de Portos, mudando regulações nos segmentos ferroviários e aquaviários. Estimular a integração das malhas, reduzindo custos de transportes. No Congresso já há um projeto de lei para nova fase de repatriação de ativos. Ademais, seis medidas já foram anunciadas. A primeira é a mudança na regra de conteúdo local nas áreas de petróleo e gás, cujos investimentos somariam R$236 bilhões, em dez anos. A segunda é a venda de terras para estrangeiros, por R$72,7 bilhões, em dois anos. A terceira é a alteração das regras das telecomunicações, para captar R$34 bilhões em dez anos. A quarta são modificações nas regras das concessões do Plano Plurianual de Investimentos, em R$15 bilhões, em dois anos. A quinta, reajustes das faixas do Minha Casa, Minha Vida, inversões de R$8 bilhões em um ano. A sexta, uso do FGTS para a compra de imóveis de até R$1,5 milhão, aporte de R$4,9 bilhões em um ano. No total, investimentos de R$371,2 bilhões.

Marcos Ferrari acredita que este é o programa de retomada do crescimento, o quarto pilar das bases que se iniciaram com a contenção da inflação, do controle dos gastos e reforma da previdência. O dinheiro advirá da iniciativa privada, visto que, em março, o governo fará contingenciamento de R$40 bilhões do orçamento, para cumprir a meta de déficit primário aprovado de R$139 bilhões.

Em resumo, a equipe econômica está formulando estratégias para elevar a taxa de investimentos de R$37 bilhões anuais até 2027.

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