01/03/2017 - ECONOMIA É CIÊNCIA DA RIQUEZA




Em 1776, Adam Smith lançou o livro  “Investigações e Causas da Riqueza das Nações”. O livro é um marco, um clássico, do que antes se chamava de Economia Política para as Ciências Econômicas. Nele, Adam Smith, apresenta às leis econômicas na sua forma liberal, a partir do estudo de caso de uma fábrica de alfinetes, quando ele desenvolve a lei da procura, a lei da oferta, a lei do mercado, a lei da divisão do trabalho, a lei da especialização do trabalho, a teoria da especialização absoluta das trocas internacionais. O compêndio é um marco do saber de um professor escocês de matemática e lógica moral, que é conhecido como o pai da economia. Décadas depois, David Ricardo, outro clássico inglês, desenvolveu os conhecimentos das vantagens relativas da especialização no comércio internacional e a lei dos rendimentos decrescentes, dentre outras ideias liberais. Menos de um século depois de Adam Smith surgiu Karl Marx, o clássico alemão, que, no século XIX, iria fazer a crítica ao liberalismo de forma aguda, mediante seu livro “O Capital”, obra prima de explicações como são as leis de acumulação de riqueza. Depois surgem muitos neoclássicos, que elaboram teorias da economia, funcionando no pleno emprego. A refutação dessas teorias se deu com o surgimento de outro clássico, John Maynard Keynes, na primeira metade do século XX, que afirmou que a economia seria incapaz de gerar o pleno emprego, cabendo ao Estado defendeu o nível de renda da sociedade. Ao tempo de Keynes, surgiu também Joseph Alois Schumpeter, outro clássico da economia, que embora não conhecesse Keynes, pensava muito parecido sobre o papel do Estado, de que a este compete realizar os investimentos em infraestrutura. Para Keynes, o Estado realiza o efeito multiplicador de riquezas. Ao empresário cabe o efeito acelerador delas. Schumpeter, na mesma linha, identifica que cabe ao Estado estimular pesquisas a inovações. De que o capitalismo realizaria “sempre” a “destruição criativa”. Vale dizer, a riqueza seria aperfeiçoada, inventada e revivida.

Para Alvin Toffler e Heidi Toffler, em seu livro “Riqueza Revolucionária”, a evolução da economia se deu em três grandes ondas. A primeira onda de riqueza se deu com o desenvolvimento agrário, por volta de 1.100 d.C. Quando foram gerados excedentes de alimentos. A segunda onda de riqueza ocorreu com o industrialismo, no final do século XVII. A terceira onda de riqueza aconteceu com a economia do conhecimento, iniciada desde, pelo menos, 1956 e que ainda hoje persiste, quando “pela primeira vez, os chamados colarinhos-brancos, trabalhadores que exercem funções intelectuais e mentais, ultrapassaram o número de colarinhos-azuis, ou operários, nos Estados Unidos. A mudança de uma economia baseada em trabalho mecânico e manual para aquela baseada em conhecimento e/ou trabalho mental” (p. 21).

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