26/11/2016 - MORTALIDADE INFANTIL
Nesta semana o IBGE começou a divulgar as Estatísticas do
Registro Civil 2015. Trata-se do resultado da coleta das informações prestadas
pelos cartórios do registro civil de pessoas naturais, varas de família, foros
ou varas cíveis e os tabelionatos de nota. Começa-se aqui o exame da
mortalidade infantil. Dessa forma, observou-se que as mortes de crianças de até
um ano de idade passaram de 4% do total de óbitos, registrados em 2005, para
2,5% em 2015. Na faixa até cinco anos, caiu de 4,8% para 3% dos óbitos no mesmo
período. Em 1974, os óbitos de crianças menores de um ano representavam 28% do
total no Brasil e os de menores de cinco anos atingiam 35,6%.
No relatório, o IBGE se refere a que “Cabe enfatizar que a
diminuição dos níveis de fecundidade também contribuíram de forma significativa
para o declínio desses percentuais”. Ademais, refere-se que o aumento da
escolaridade feminina e à elevação de residências com saneamento básico
adequado, tais como esgotamento sanitário, água potável e coleta de lixo, além
do maior acesso aos serviços de saúde, proporcionando melhoria na qualidade do
atendimento pré-natal e durante os primeiros anos de vida.
As estatísticas do IBGE mostram que o aumento do volume de
óbitos infantis em referência, registrados no Brasil, nos últimos dez anos,
passaram de 992.477 em 2005, para 1.227.396 em 2015, sendo um incremento de
23,7%, enquanto o incremento da população no período foi bem maior. As
ocorrências decorrem da diminuição da mortalidade nas idades iniciais, levando
a que um maior contingente de indivíduos chegue às idades finais, onde a
mortalidade é elevada, ocorrendo um aumento no número de óbitos nas idades mais
avançadas. Assim, em 1974, o falecimento das pessoas de mais de 65 anos
representava 27,3% do total, quando o País tinha uma população bastante jovem.
Em 2005, este número subiu para 52,4%. A concentração de óbitos está crescendo
aceleradamente para os mais velhos.
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