22/11/2016 - INSPIRAÇÃO DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ




No mês passado o governo federal lançou o Programa Criança Feliz, no sentido de contribuir para a melhoria das condições de vida infantil, principalmente daqueles mais pobres. Há poucos dias o IBGE divulgou a pesquisa intitulada Mobilidade Sócio-Ocupacional onde evidencia que a desigualdade no Brasil vem desde o nascimento. Os dados são relativos a 2014, visto que toda pesquisa do IBGE demora de sair do “forno”, dados que deveriam em tese, servir de instrumento auxiliar de políticas públicas. Consoante a pesquisa, o rendimento médio do cidadão de 25 anos ou mais, com ensino superior completo, cujo pai tinha escolaridade completa, era de R$6.739,00. Já o cidadão nas mesmas condições, mas cujo pai não apresentava escolaridade nenhuma, obteve o rendimento médio de R$2.603,00. O diferencial de renda do primeiro para o segundo é de 2,6 vezes. Cotejar tais resultados levaram à conclusão de que as pessoas de melhor nível econômico, geralmente, encaminham melhor seu filho, visto ao melhor acesso a serviços e informações de que dispõem.
Existem estudos também que demonstram que, até os seis anos de vida, a criança desenvolve suas habilidades de forma definitiva e tem os maiores progressos nas assimilação de conhecimentos, de falar outra língua ou até mais de uma delas, dado que o entendimento está num processo crescente. Ademais, depois dos seis anos, as habilidades para muitos permanecem estáveis até a juventude. O ingresso no ensino superior já os deixará em melhores condições sociais de enfrentar estágios, empregos e abrir negócios próprios ou trabalhar em negócios dos pais.
No Brasil, as pessoas que tem 25 a 34 anos, que tem diploma de nível superior vem crescendo há muito tempo, segundo o IBGE, mas são somente 16% da população. Nos países desenvolvidos o percentual ultrapassa 60% deles.

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