17/04/2016 - MÁ GESTÃO CONDUZ AO IMPEACHMENT
A presidente Dilma travou nesta
noite uma batalha do impeachment na Câmara Federal. Cerca de 71,5% ou 367
deputados foram a favor da abertura do processo de seu impedimento. Bastavam
342 votos. Por outro lado, ela precisava de 171 deputados e obteve 137 votos. A
razão é o crime de responsabilidade cometido na gestão do orçamento público. Ou
seja, a presidente realizou grandes despesas sem aprovação do Congresso,
mediante decretos, bem como se utilizou dos bancos estatais para realizar
gastos vultosos, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Em 2014
dizia que tudo ia a mil maravilhas, para ganhar a eleição. Mas, depois de 17
anos apresentou déficit primário de R$35 bilhões. Repetiu em 2015, em R$115 bilhões.
Para 2017, já se antecipou a um provável déficit primário de R$97 bilhões e
para 2018 estão previstos mais um buraco de R$60 bilhões.
Os políticos da situação estão
dizendo que o vice-presidente, Michel Temer, não tenha condições de governar.
No momento o PT e o governo planejam fazer uma grande campanha nacional de
coleta de assinaturas em apoio a uma Proposta de Emenda à Constituição, visando
convocar eleições gerais em outubro.
Enquanto isto, o Brasil está
desgovernado. O fato é que, se Temer assumir, ele terá de concluir o ajuste
fiscal, reestabelecendo o tripé de regime de metas de inflação, câmbio
flutuante e superávit primário. Para tanto, terá de fazer as reformas
econômicas. A da Previdência Social, elevando a idade para aposentadorias. A tributária,
para simplificar o processo de cobranças de tributos e de recuperar créditos. A
trabalhista, para modernizar as relações de produção. A financeira, para
incentivar a produção e o consumo no longo prazo. A de melhorar o ambiente
geral dos negócios, reduzindo a burocracia. A de maior abertura com o comércio
exterior. A disseminação de parcerias público-privadas com maior flexibilidade.
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