06/04/2016 - SEGUNDO MAIOR INDICADOR DE MEDO DE DESEMPREGO
A Confederação Nacional da
Indústria (CNI) iniciou série histórica, em julho 1999, sobre o receio do
desemprego. Depois de registrar o recorde de 1,5 milhão de vagas com carteira
assinada em 2015, conforme divulgou o IBGE, a CNI informou que o medo de perder
o emprego continua a crescer no País. Assim, o receio de perder o emprego subiu
4,1%, em março, na comparação com dezembro passado, além de 7,8%, em relação a
março do ano anterior. A CNI se utiliza de pesquisa própria, de base fixa de
100 pontos. A média histórica do receio do desemprego é de 88,7 pontos. Porém,
a deterioração da média histórica do indicador chegou a 106,5 pontos no mês
passado. Um incremento de 20%, em relação à média histórica. O único resultado
pior foi há 17 anos, quando ficou em 107,3 pontos. Em março de 2015 estava em
98,8 pontos. A CNI ainda se utiliza de outro indicador, o Índice de Satisfação
de Vida, que bateu recorde negativo, ao registrar uma queda de 2,4%, perante
dezembro de 2015, atingindo 92,4 pontos. A média histórica é de 101,0 pontos.
Em março de 2015, o índice estava em 94,7 pontos.
Outro recorde de série histórica
foi informado pela SERASA. No primeiro trimestre deste ano as solicitações de
recuperação judicial avançaram 114,1%, em comparação com igual período de 2015.
Quer dizer, a referência à recessão é de continuidade, aprofundando-se. As
micros e pequenas empresas, maioria no mercado, lideram os requerimentos, com
229 pedidos, seguidas pelas médias, com 109, e pelas grandes companhias, com
71. Consoante economistas da SERASA, citados na grande imprensa: “o
prolongamento e a ampliação do atual quadro recessivo aliados à elevação dos
custos operacionais e financeiros têm levado a recordes mensais consecutivos
dos requerimentos de recuperações judiciais.
Em artigo de hoje, no jornal O
Globo, Miriam Leitão, intitulando ela de “Ruína Econômica”, mediante
apresentação de alguns indicadores que pioraram no governo Dilma, em
referências de 2010 ao atual momento. PIB, de 7,6% para – 3,8% (ano integral de
2015); IPCA, de 5,91% para 10,36% (fevereiro); dívida pública/PIB, de 51,77%
para 67,6% (fevereiro); resultado primário (% do PIB), de 2,41% para – 2,11%
(fevereiro); taxa SELIC, de 10,75% para 14,25%; dólar, de R$1,66 para R$3,65; taxa
de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas, conforme o IBGE, de 5,3%
para 8,2% (fevereiro); desemprego da PNAD Contínua, cálculo do IBGE, de 7,6%
(em março de 2012) para 9,5% (janeiro).
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