08/05/2015 - MAIORES EMPRESAS DO MUNDO




As maiores empresas do mundo são acompanhadas pelas bolsas de valores mundiais, comissões de valores mobiliários, corretoras, distribuidoras, agências de risco, dentre outros órgãos, bem assim pelas revistas e jornais internacionais, tais como Fortune e Forbes (americanas), The Economist (de mais de 200 anos) e Financial Times (ingleses) e muitos outros. No Brasil, a revista Exame examina as 1.000 maiores empresas e analisa as 500 mais poderosas. As maiores firmas são cabeças de conglomerados de outras grandes. Portanto, são gigantes. Possuem integração de firmas de forma horizontal (no mesmo ramo) e de forma vertical (de ramos diferentes). As pessoas mais ricas do globo não ocupam os mesmos lugares na classificação dos grupos que fazem parte. Tampouco, as empresas estatais, gigantes pela própria natureza, representam, em ordem de valor patrimonial, o poder econômico global. Neste poderio se encontram as empresas dos sete maiores países detentores do poder industrial e armado, o G-7, composto de Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, Itália. Antes, havia o G-8, tendo a Rússia como convidada. Porém, a guerra de territórios entre Rússia e Ucrânia, fez com a primeira não fosse mais convidada. Tal poder é representado pelos conglomerados de bancos, petrolíferas, armamentos, químicas, petroquímicas, automobilísticas, energia atômica, energia nuclear, fármacos, imóveis, aeronáuticas, navais, educacionais, dentre outros.

Nesta semana a revista Forbes divulgou a lista das duas mil maiores conglomeradas de capital aberto do mundo, isto é, aquelas que são negociadas em bolsas de valores, por isso mesmo chamadas de multinacionais. O Brasil comparece com um total de 24 companhias, uma a menos do que no ano anterior. A melhor posicionada é o Itaú, no 42º lugar, quatro posições acima da relação de 2014. A Petrobras despencou no ranking, caindo de 30ª para 416ª. Entre as petroleiras ela está como 32ª do globo. A estatal era a nona petroleira em 2014. O recuo foi causado pelos escândalos de corrupção e prejuízos lançados no seu balanço de final de ano.

A lista da citada revista se chama “Global 2000 de 2015”, incluindo companhias de 61 países. Pela primeira vez, os quatro maiores bancos chineses ocuparam os quatro primeiros lugares: Industrial anda Commercial Bank of China está no topo pelo terceiro ano consecutivo. Depois vem China Construction Bank, Agricultural Bank of China, Bank of China, todos estas obviamente chinesas, este último tendo saltado cinco posições, desbancando o JP Morgan, banco americano, que caiu ainda mais, porque ficou em 5º lugar a Berkshire Hathaway, de propriedade do segundo ou terceiro homem mais rico do mundo, de mais de 80 anos, Warren Buffet.  

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