30/08/2013 - EVOLUÇÃO DOS JUROS
Ao assumir o mandato, a presidente Dilma reiterou a necessidade de a economia nacional conviver com taxas baixas de juros, a SELIC, com vistas a maiores taxas de crescimento econômico. Desde o advento do Plano Real (1994) que os presidentes da República tem se referido à necessária independência do Banco Central, à semelhança do que exerce o Federal Reserve dos Estados Unidos, visando regulamentar o funcionamento dos mercados. A era de FHC (oito anos) se conviveu com taxas básicas de juros muito altas, mas que decresceram até 25% anuais. A era de Lula (oito anos) elevou referida taxa para até 26,5%. Mas, paulatinamente, a taxa SELIC veio se reduzindo, entregando à presidente Dilma em 11,25%. Durante seus cinco primeiro meses de mandato da presidente, a autoridade monetária elevou os juros básicos até 12,50%. Em seguida, iniciou-se um longo corte da SELIC, em dez reuniões, a cada 45 dias, pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). A SELIC chegou a outubro de 2012 a 7,25%. Q...