26/02/2013 - BIODIVERSIDADE
Pesquisadores não cansam de
afirmar que quando a biodiversidade se vai as consequências da devastação para
a saúde humana são de mais doenças, visto que proliferam animais transmissores
de moléstias, risco de contaminação através da água e aumento da temperatura.
Por seu turno, menos cura, já que há perda de plantas medicinais, queda da
qualidade do ar, ficando o homem participante do ciclo de transmissão de
doenças. A presença de inúmeras espécies da fauna é fundamental para a proteção
contra doenças infecciosas, transmitidas por animais.
O caso da malária, cujos poucos
mosquitos transmitem a doença, na presença de seus predadores, a população
diminui bastante, reduzindo os casos de infestação. Na Amazônia já se falou que
a malária estava erradicada, mas as manifestações de casos não pararam de
existir.
Em reportagem da revista Isto é, datada
do dia 27 desta semana, O pesquisador Mathews Bond, da Universidade de Harvard
afirma que um ambiente rico de biodiversidade, quando perde 15% de suas
espécies, o risco de doenças se eleva em 30%. “No Brasil, a coordenadora do
Programa de Biodiversidade e Saúde da Fiocruz, Márcia Chame, cita os estudos
realizados pela fundação na Amazônia. Na floresta, o trypanossoma cruzi
(protozoários causador da doença de Chagas), vive disperso entre muitas espécies,
como roedores, gambás, morcegos, primatas e insetos, mas em baixíssima
densidade sem afetar humanos. Com a limpeza da mata para facilitar a coleta do
açaí na região, muitos animais acabam mortos, o que deixa a região perfeita
para um dos hospedeiros do trypanosoma cruzi: o barbeiro. Sem predadores e com
sangue humano abundante para se alimentar, o inseto deixa um rastro de
doenças”, conforme a pesquisadora.
Corte de árvores deixa regiões mais
vulneráveis para moléstias transmitidas por ratos e insetos. Sem a proteção
natural do ecossistema, surgem aberrações, tais como sapos americanos que
nasceram com cinco pernas em lago na Califórnia. É por demais conhecido que o
habito dos africanos em comer carne do chipanzé, eles adquirem o vírus da AIDS,
visto que o animal é portador daquela doença, estando naturalmente imune a ela.
Enfim, um ambiente sustentável exige a presença da biodiversidade.
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