08/03/2013 - TAXI ELÉTRICO
Em São Paulo, começou em junho
dois carros elétricos Nissan Leaf, japonês de origem, a rodar na cidade. Em
dezembro, mais oito do mesmo tipo se agregaram a frota de 32 mil taxis paulistas.
Se todos fossem elétricos, diariamente seriam economizados 640 mil litros de
combustíveis, isto é, mais de 32 mil sistemas de escapamentos deixariam de
produzir poluição de gases, além de ser reduzida a poluição sonora. Os testes
de cinco meses acompanhados, nos quais os taxistas rodaram seis horas por dia,
cada motorista gastou R$537,00 em recargas. Caso o abastecimento fosse feito de
gasolina, o custo seria R$2.300,00. Cada carro pode rodar até 160 quilômetros
antes de recarregar. Em geral, um taxista dirige normalmente 200 quilômetros
por dia. Em testes também existem vinte carros híbridos do modelo Toyota Prius,
também japonês de origem, que possuem dois motores, sendo um movido a
eletricidade e outro a combustão.
O projeto ainda não pode ser
generalizado dado o fato da necessidade de uma rede de energia elétrica na
cidade de São Paulo, definindo pontos de abastecimento em inúmeros locais, em
face da baixa autonomia dos veículos. Por outro lado, se a energia de
abastecimento vier de uma usina de carvão, por exemplo, a poluição estaria
apenas passando do motor dos carros para as chaminés das fornecedoras. Dessa
forma, existe toda uma logística a ser definida, em bases racionais.
Ademais, substituir veículos em
bom estado de conservação, até mesmo os bastante usados, poderá exigir a
criação de incentivos fiscais para a comercialização dos novos modelos em
referência. A adequação dos serviços ao público não tem problemas, visto que os
poucos carros existentes em São Paulo são bastante disputados.
O projeto de testar os veículos
elétricos já se estendeu ao Rio de Janeiro, cuja previsão de início dos testes
esteve previsto para o dia 5 próximo passado. É o futuro chegando na base de
ambiente sustentável.
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