14/03/2013 - INOVA EMPRESA
Lançado hoje o Plano Inova Empresa, cujo objetivo é aumentar a competitividade da indústria nacional, isto é, financiar projetos de empresas privadas na área da inovação, pesquisa e desenvolvimento. Para isso, serão alocados R$36,4 bilhões. O comitê gestor será formado por quatro ministérios: Casa Civil; Ciência, tecnologia e Inovação; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Secretaria da Micro e Pequena Empresa, com nível de ministério. Será este último o 40º ministério, acrescentado aos 39 que o ex-presidente Lula deixou. Ademais, está sendo criada a Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), uma organização semelhante a EMBRAPA, que fará a ponte entre empresas privadas e instituições públicas. A empresa pública em referência contará com R$1 bilhão. O modelo segue um aumento do grau de estatização da economia, conforme é o estilo da atual presidente, tornando a máquina pública mais pesada e custosa.
Chamado de Plano Inova Brasil, tendo como proposta inversões da ordem de R$36,4 bilhões. Ele contará com aporte de R$28,5 bilhões, provavelmente advindos do BNDES, que será reforçado pelo caixa do governo; mais R$4,4 bilhões em investimentos da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL); mais R$3,5 bilhões da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Uma super-regulamentação da área em tela.
Segundo a presidente Dilma, no ato do lançamento, a ideia é de ver os laboratórios de universidades e centros de pesquisa “plenamente” utilizados. Também o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, que participou da solenidade e elaboração da nova empresa, a EMBRAPII irá certificar instituições voltadas para a inovação.
Este é o 15º pacote do governo Dilma, na tentativa de reanimar a economia brasileira. Resta saber se o modelo também terá a confiança empresarial. Pelo menos, é o que se espera para reativar os investimentos, que regrediram no ano passado.
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