15/03/2013 - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO



A Organização das Nações Unidas (ONU), criada nos anos de 1940, começou três décadas depois a substituir o conceito do Produto Interno Bruto (PIB) pelo Índice do Desenvolvimento Humano (IDH). Enquanto o PIB mede a grandeza material de um país como um todo, durante um ano, os sábios da ONU criaram o IDH, que se compõe de três indicadores fundamentais para o ser humano: saúde, educação e renda. Considerando o PIB, o Brasil está em 7º lugar entre os países do mundo. Considerando o IDH o Brasil se mantêm em duas pesquisas do Programa Nacional das Nações Unidas (PNUD), em 85º lugar, muito embora tenha uma nota que cresceu de 0,70 para 0,73, na escala de zero a 10. Mas, não saiu do lugar porque outros países também melhoraram. Dessa forma o País se encontra na rabada dentre os países na faixa de alto desenvolvimento. Mas, nem por isso deixou de ser considerado país emergente. A segunda faixa é de médio desenvolvimento e a terceira faixa é de baixo desenvolvimento. Um fato que chama a atenção é de que o País precisa ainda muito progredir, visto que a nota brasileira é inferior à média dos países da América Latina.

Conforme o relatório deste ano, divulgado ontem: “A estratégia de política estrutural de longo prazo adotada pelo Brasil, com a universalização do bem estar social, foco na redução das desigualdades e redução da pobreza, coloca o país em destaque”. A observação se deve ao fato de ter o Brasil figurado entre os 15 países mundiais que mais conseguiram reduzir o déficit no IDH entre 1990 e 2012. Isto sem dúvida se deve principalmente à existência da democracia, à estabilidade econômica e aos programas sociais de redistribuição de renda desde os anos de 1990.

O relatório do PNUD ressalta que a ascensão dos países pobres à condição de emergentes é devido ao fato de retirar da pobreza milhões de cidadãos e de colocá-los na classe média. Explicitamente, cita o caso do Brasil, da China e da Índia.

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