18/03/2013 - GESTÃO DE FROTAS


O pesadelo logístico é o crescente roubo de cargas. Conforme a Associação Nacional de Transportes de Cargas e Logística, entre 2006 a 2011, foram registradas 74 mil ocorrências, tanto nas estradas como nos centros urbanos. O prejuízo chega a R$5 bilhões. Todos os dias 34 caminhões são assaltados, encarecendo com seguros e com segurança dos motoristas. Os artigos mais visados pelas quadrilhas são alimentos, cigarros, eletrônicos, produtos farmacêuticos, químicos e metalúrgicos. Os gastos com logística, segundo a mesma fonte, já chega ao dobro daquele dos Estados Unidos. A idade média da frota de caminhões é de 17 anos, enquanto nos Estados Unidos é de 5 anos. Dessa maneira, a meta dos empresários da área é de também ter uma frota de 5 anos, rodando em melhores estradas e poluindo menos. Os investimentos efetivos têm que ser tanto do governo, mediante incentivos fiscais, como dos empresários, na renovação das frotas. A extensão da malha rodoviária brasileira é de 1.736 quilômetros, sendo somente 12% delas pavimentadas, consoante Instituto ILOS.
Em caráter emergencial, o governo federal lançou pacote de R$400 bilhões, visando construções e reformas de aeroportos, estradas, ferrovias, portos. Para a malha rodoviária estão previstos R$40 bilhões, nos próximos 20 anos. Já cerca de 10.500 empresas do segmento rodoviário estão adotando sistemas de gestão de veículos, que permitem acompanhar fretes em tempo real, em direção à solução tecnológica para os roubos. Em primeiro lugar, o gerenciamento dos custos de transportes. Em segundo, o rastreamento do veículo. Em terceiro, auditoria de frete. Em quarto, visibilidade da produtividade em tempo real.   

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