04/03/2013 - POSIÇÃO BRASILEIRA
O Brasil possui a 5ª população
mundial, o 5º território e agora o 7º PIB mundial. Sim, com o crescimento de
apenas 0,9%, em 2012, o Brasil deixou de ser a 6ª economia mundial. Tal assunto
não vem sendo comentado, por incrível que pareça, nem pela situação, nem pela
oposição. O Produto Interno Bruto é a geração de riqueza durante um ano por um
país. Representa pujança, mas não a posição da maioria dos cidadãos em geral.
Com o fito de encontrar um indicador que reflita a situação de um país como um
conjunto, a Organização das Nações Unidas, nos anos de 1970, criou uma comissão
de notáveis, chefiada pelo prêmio Nobel de economia, Amatya Sen, quando se
definiu o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Este se compõe de uma média
ponderada entre a saúde pública de uma nação, o nível educacional da sua
população e a mortalidade infantil. O IDH brasileiro sempre foi uma lástima. O
último IDH colocou o País em 85º lugar dentre cerca de 200 países do globo. Na
América Latina, o IDH brasileiro é o 15º dentre cerca de duas dezenas de
países.
O maior desafio atual da equipe
econômica é convencer os empresários a investir. Para isto, desde 2011, que o
Banco Central reduziu a taxa básica de juros (SELIC), em um ano, 5,25%,
consecutivamente. Do final de 2012 para cá, quando parece que a terceira
reunião do COPOM manterá a SELIC em 7,25%, a menor taxa histórica das
estatísticas. No entanto, contrariando a teoria, os juros recuaram e a taxa de
investimentos também, resultando em crescimento pífio. O Brasil está estagnado
nos dois anos do governo atual, assim como a inflação brasileira, por volta de
6% anuais, durante cinco anos. A inflação, dessa forma, é estrutural. O quadro
é chamado pelos economistas de estagflação. Se as estatísticas de
acompanhamento do Banco Credit Suisse (os grandes bancos nacionais e
internacionais têm equipes de acompanhamento econômico) estão corretas, o ponto
de virada já está acontecendo em 2013, quando ele projeta crescimento
brasileiro de 4% para este ano. O Credit Suisse é aquele mesmo banco, que disse
no início de 2012, que o PIB brasileiro se elevaria por volta de 1%,
contrariando imensamente o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na época,
projetando PIB se elevando em 5%, em 2012.
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