07/03/2013 - INVESTIMENTO ESTRANGEIRO
O Investimento Estrangeiro Direto
(IED) é o ingresso de capitais de risco, isto é, a entrada de dinheiro
produtivo e não especulativo. Tais capitais procuram países de amplo mercado e
potencial de crescimento. Afinal, o seu objetivo é o lucro. Em razão da estabilidade
econômica, o Brasil se encontra em quarto lugar na sua recepção, atrás apenas
de Estados Unidos, China e Hong Kong, em ordem inversa. Fica evidente o
enunciado mais claro do capitalismo, o de que o capital se destina onde é maior
a taxa de lucro, Estados Unidos, China mais Hong Kong, Brasil. Nesta ordem fica
em terceiro. Até bem pouco tempo atrás somente 1% do IED mundial vinha para
aqui. Hoje ele corresponde a 5% do total.
A atração
brasileira se deve principalmente aos negócios de extração de petróleo, que
correspondem a quase 20% do IED global. Entretanto, a maior perspectiva está
nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ocorre que o capital
estrangeiro na infraestrutura sempre é vista com muita atenção. As regulações
das atividades não possuem marcos consolidados em muitas áreas e impedem, de
certa maneira, o seu ingresso. Isto porque os capitais de fora gostam de obter
muitos incentivos não comuns às obras públicas. Para a Organização para
Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) estão aí as oportunidades que o
País precisa para reforçar as suas atividades econômicas. É esperar para ver se
o governo da presidente Dilma irá abrir-se nessa direção. Pelo sim, pelo não, a
China se abriu de forma suficiente é hoje projeta taxas acima de 7,5% para a
próxima década.
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