21/03/2013 - INFRAESTRUTURA DO FUTURO
A consultoria internacional
Mc Kinsey projeta um crescimento mundial do PIB de 4,1% ao ano até 2030. Para
isto os países terão que reforçar os investimentos em infraestrutura. O mundo
praticamente terá que dobrar o ritmo das inversões da espécie nos próximos 18
anos. A projeção é de anualmente, pelo menos, as inversões mundiais em
infraestrutura crescerem US$3,7 trilhões. Para o período todo, a projeção é de
US$67 trilhões. Nos últimos 18 anos foram aplicados US$36 trilhões. Os países
emergentes responderão pela maior parte do tal crescimento. A classificação
atual (2012) de inversões em infraestrutura, em relação ao PIB, das grandes
economias, coloca em primeiro lugar, a China, 8,5%. Segue-lhe, em ordem, Índia,
4,7%; Rússia, 3,4%; África do Sul, 3,4%; União Europeia, 2,6%; Estados Unidos,
2,6%; Brasil, 1,5%. A projeção para 2030 da referida consultoria, coloca a
Índia, em primeiro, com inversões de 6,9% do PIB; segue-lhe, em ordem, a China,
6,4%; África do Sul, 5,3%; Brasil, 4,9%; Rússia, 4%; Estados Unidos, 3,6%;
União Europeia, 3,2%.
O HSBC realizou
estudo de nova geografia do consumo até 2050. O mapa será alterado
profundamente pelo comércio mundial. Até lá, o mercado consumidor dos países
emergentes representará dois terços do mercado global, sendo o dobro do que é
hoje, resultando no ingresso de 2,6 bilhões de pessoas na classe média, ou
seja, 40% da população planetária. Nesse aspecto o Brasil já tem 52% da
população na classe média. A China mais a Índia serão um grande eixo,
sendo-lhes equivalentes a soma das economias do Brasil, Peru, Turquia e
Filipinas.
No Brasil, o
estudo do HSBC se refere às necessidades de serem superados os gargalos de
infraestrutura e logística.
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