05/03/2013 - MINISTÉRIO DA PESCA
O setor primário da economia
brasileira se compõe de atividades produtivas rurais. Inicialmente, o Brasil
tem um Ministério da Agricultura há muitas décadas. Depois, com o fito de
resolver muitos conflitos de terra se tem há bastante tempo o Ministério do
Desenvolvimento Agrário. No primeiro ano do governo do PT, em 2003, foi criado
o Ministério da Pesca. Três máquinas que se sobrepõem em muitas funções,
gerando desperdício de dinheiro público. A explicação de Lula seria a de tornar
o Brasil uma “potência pesqueira”. No entanto, os ministros que lá colocou
nunca foram do ramo rural. O atual é pastor evangélico da Igreja Universal do
Reino de Deus (IURD), senador Marcelo Trivella, que é atirado a “pescar adeptos
religiosos e contribuintes financeiros”. A propósito, o principal dirigente da
IURD, seu criador, Edir Macedo, neste 2013, conforme divulgado ontem pela
revista Forbes, comparece como um dos homens mais ricos do mundo, no 1.268º
lugar, com fortuna de US$1,1 bilhão, entre 1.425 selecionados. A fortuna
agregada deles compõem US$5,4 trilhões.
Conforme a revista Exame, datada
de 06-03-2013, na coluna “Só no Brasil”, cujo artigo se intitula “Falta peixe
nessa rede”, assim se refere: “Nesse período não conseguimos nem mesmo produzir
para suprir o mercado doméstico, em 2012, a balança comercial do setor fechou
com um déficit de 1 bilhão de dólares, ante um superávit de 225 milhões em
2003. Uma das funções do ministério é cuidar do cadastro dos pescadores que
recebem o seguro desemprego no período de proibição da pesca de peixes em fase
de reprodução. Mas o seguro tem sido alvo frequente de fraudadores. Em 2011,
por recomendação do Controladoria Geral da União, 92.000 pescadores em situação
irregular tiveram seus registros cassados. Vale lembrar que o ministério esteve
recentemente no centro de outro escândalo, o da compra de 28 lanchas por 30
milhões de reais. As embarcações serviriam para patrulhar a costa brasileira,
algo que compete à Marinha, e estão subutilizadas. Ministério para que?”.
Comentários
Postar um comentário