19/07/2012 - DINHEIRO PLÁSTICO CUSTA OURO
Dois dias atrás a Proteste
Associação de Consumidores divulgou pesquisa sobre as taxas de cartões de
crédito praticadas em sete grandes países da América Latina. É espantosa a
diferença entre as taxas médias anuais. No Brasil é de 323,1%; no Peru, 55%;
Chile, 54,2%; Argentina, 50%; México, 33,8%; Venezuela, 33%; Colômbia, 29,2%.
No País, ela equivalente ao mês é de 12,77%. Ora, a taxa básica de juros, a
SELIC, é de 8% anuais. Logo, porque existe tal disfunção. O cartão de crédito
pratica taxa mais alta do que os agiotas, o que podem ser denunciados como
criminosos, por exemplo, praticar taxas extorsivas, cujo número mais
referenciado por agiotas é de 10% ao mês. Há agiotas que praticam menos, há
aqueles que praticam mais, visto que o assustador é taxa superior a 100%
anuais, em tese, impagáveis ou dificilmente passíveis de serem honradas.
As explicações de prática de
juros abusivos, dadas pelos bancos, devem-se aos seus custos elevados e ao
risco que eles correm argumentos fáceis de serem comprovados como falsos. Os
custos se forem altos são também para empréstimos correntes, tano para pessoa
jurídica como física. Pelo contrário, os custos administrativos do dinheiro de
plásticos são menores, devido a sua praticidade, bem como os operacionais. Osa
riscos que correm são bem menores do que os de outras linhas de crédito, já que
permitem a sua cobrança judicial mais rápida.
Os bancos atuantes no sistema
brasileiro pesquisados foram os maiores, tais como Banco do Brasil, Caixa
Econômica Federal, Bradesco, IItaú, Santader, HSBC, Banrisul, Citibank,
Panamericano, Losango, BMG, IBI, BV Financeira, apresentando a referida taxa
média de juros.
A falta de educação financeira é
a explicação consequente para os clientes se conformarem com citados agiotas
banqueiros. Dessa forma, recomenda-se que os clientes evitem o pagamento mínimo
da fatura, preferindo parcelar as compras, evitando o
crédito rotativo. Se estiver endividado no cartão de plástico, trocando de
dívida, por empréstimo pessoal ou crédito consignado, ambos mais baratos.
Possua o menor número de cartões de crédito, um, por exemplo, para evitar
descontrole. Enfim, ter consciência de que o cartão de crédito cria aquela
ilusão gostosa de que se pode comprar tudo.
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