04/07/2012 - EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO
A Organização Mundial da Propriedade Intelectual realiza anualmente a divulgação dos países em inovação. Inexplicavelmente, o País caiu oito posições, de 2011 para 2012. Coloca-se agora em 58º lugar. Precedem a inovação a educação e a pesquisa. Por isso mesmo, o Congresso foi pressionado a aprovar a elevação do investimento em educação para crescer de atuais 5%para 10% do PIB, em dez anos, na semana que passou. A gradação seria de 5% hoje para 7%, nos próximos 5 anos, até atingir 10% no fim da vigência do PNE. O anteprojeto passou 18 meses em tramitação, para ser conhecido com o nome de Plano Nacional da Educação (PNE).
O Plano estabelece 20 metas educacionais. Ampliação das vagas em creches, equiparação da remuneração dos professores com a de outros profissionais com formação superior, a erradicação do analfabetismo, a oferta de ensino em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas, ampliação da oferta da educação superior, da oferta da educação profissional, ampliação da oferta das escolas técnicas, construção de escolas, reformas de escolas, formação de professores, inovações curriculares, fortalecimento da gestão, fortalecimento da avaliação, universalização da pré-escola ao ensino médio, dentre outras.
Estados e Municípios que não atingiram as metas para o IDEB nacional, contam com recursos federais, através do Plano de Ações Articuladas (PAR), desde 2007, para investimentos.
A história tem revelado que na educação tem havido muito discurso e pouco recurso. Ademais, no meio campo ér que se perde o jogo, visto que muitos dos empregados na área educacional, na verdade são cabos eleitorais dos prefeitos.
Por fim, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, antes de tudo, professor da PUC, de São Paulo, declarou que o PNE pode ‘quebrar’ o Brasil. Isto é, já é demonstração de que não quererá colocar mais dinheiro na educação, usando os mesmos artifícios que tornam a educação brasileira ineficiente e de baixa qualidade. O fato é que a sociedade irá cobrar mais e não deverá ver o decepcionante retrocesso em inovações.
Comentários
Postar um comentário