13/07/2012 - PIB A 1%


Quando no início de junho as expectativas negativas da economia mundial chegaram ao Brasil, os analistas econômicos claramente admitiam que a meta da equipe econômica estivesse errada, ao estabelecer 4,5% de incremento do PIB deste ano. Em cerca de quarenta dias referida taxa caiu para 4%, 3,5%, 3%, 2,5%, 2%, 1,5% e agora 1%, como exemplos, representando o pessimismo dos economistas, perante raiva do governo de que a tendência estava sendo esta, até agora. As medidas paliativas tomadas desde dezembro passado não surtiram efeito. A economia enfraquecida, assim como a inflação em queda, levou o Banco Central a reduzir em 0,5% a taxa básica de juros (SELIC), sendo o oitavo corte seguido. A SELIC se reduziu já 4,5%, indo para 8%, menor nível histórico de todos os tempos.
Ademais, entre economistas, prevalece o consenso de que a taxa básica de juros cairá mais uma vez em agosto, também em 0,5%. Um número considerável de economistas arriscam dizer que, em outubro, última reunião do ano, cairá mais 0,5%, fechando 2012 em 7%. Tais decisões estão embasadas em informações do IBGE que anunciou que as vendas no varejo caíram 0,8%, em maio, em relação a abril, sinalizando que as perspectivas serão de piores resultados neste ano do que no ano passado. O Banco Itaú é dos que preveem que a SELIC se reduzirá mais duas vezes em 0,5% em cada reunião. O Santander acredita em somente uma retração de 0,5%. O efeito esperado pelo Banco Central é de que o atual ciclo de reduções, que teve início em agosto de 2011, retome o nível de atividade econômica, sem que a inflação saia da casa de 4% anuais. A aposta está feita.

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