12/07/2012 - FORTUNE E AS 500 MAIS
Anualmente, a revista americana
Fortune publica as 500 maiores empresas do mundo, baseada no único indicador,
que é a receita líquida das companhias. O Brasil se representa por oito
gigantes nacionais. Petrobras se situou em 23º lugar. Banco do Brasil em 88º.
Bradesco em 136º. Vale em 159º. JBS (grupo de gados, frigoríficos e afins) em
286º. Itaúsa em 311º. Ultrapar em 380º. Pão de Açúcar em 399º. Vendo em
quantidade, o Brasil possui 1,6% do total das companhias. Entre cerca de 200
países do mundo, a economia brasileira se classificou como sexta economia
mundial, muito embora a posição seja calcula por poder de compra em dólar e a
moeda real está muito valorizada em relação ao dólar americano. Se fosse feita uma correção da paridade entre
as duas moedas provavelmente a economia nacional estaria na posição da 8ª a 10ª
mais próspera. Ressalte-se que o Brasil tem o quinto território e a quinta
população mundial. O fito seria a quinta economia mundial.
As petrolíferas sempre se
situaram ente as maiores do mundo. A ambição da Petrobras é estar entre as
primeiras, mas está longe disso, visto que a própria revista Fortune afirma que
ela passa por “águas turbulentas”, o que provavelmente poderá recuar, visto que
no ano passado estava em 34º lugar. No Brasil escancara-se que o governo do
presidente Lula mostrou um gigantismo da companhia, que não se está
verificando, dados que o pré-sal está engatinhando, a refinaria de Pernambuco,
em associação com a PDVSA é um blefe, bem como as outras quatro refinarias
previstas não tem prazo de inauguração (a de Pernambuco é projetada para
inaugurar em 2014). Aliás, o governo do ex-presidente Lula também se referia ao
Brasil ser o maior produtor e exportador mundial de etanol, apoiado pela
Petrobras. Nem uma coisa, nem outra, importando há mais de dois anos etanol. No
geral, vê-se com clareza atualmente que os governos do PT prometeram entregar
ainda um PAC, que na melhor da hipótese atingiu 40% do projetado, segundo o
governo. Mas, está pouco acima de 10% do previsto, conforme a ONG Contas
Abertas. Os governos do PT passam por uma crítica muito grande hoje em
decorrência da economia do período da presidente Dilma ter voltado o PIB
brasileiro para o patamar de crescimento de 2% anuais.
Em síntese, a
companhia de petróleo holandesa Shell ficou em primeiro lugar na relação da
revista Fortune. Em segundo lugar, outra petrolífera, a americana Exxon-Mobil.
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