01/07/2012 - DESIGUALDADE REC UOU FORTE



Mesmo com o agravamento da crise global, desde 2008, não houve impedimento para que a pobreza e a desigualdade brasileira se reduzissem, conforme estudo realizado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República. O estudo mostra que, em 2008 e 2009, período de recessão, na qual o Brasil também ingressou, a pobreza brasileira recuou de 25,3% para 23,9% da população. Em dez anos, a retração da pobreza alcançou 15,1%. Isto é, de 39%, em 1999, para 23,9% da população, em 2009.

O secretário da SAE, que tem status de ministro, Ricardo Paes de Barros, avaliou que dois terços da redução da pobreza se devem à queda da desigualdade. A pesquisa em tela mostra que a renda domiciliar per capita dos 10% mais pobres cresceu 7%, entre 2001 a 2009, enquanto a elevação da renda referida para os 10% mais ricos foi de apenas 1,5% no mesmo período, metade da média brasileira. Assim, pela primeira vez os ricos cresceram abaixo da média. Para Barros “a história dos últimos dez anos no brasil mostra os pobres se aproximando dos ricos na velocidade em que a China se aproxima da Alemanha”, referiu-se em evento na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, no final do mês passado.

A pesquisa revela que a classe média brasileira recebeu 30 milhões de pessoas no período de 1999 a 2009. Dessa forma, o perfil do povo brasileiro vem se alterando de um país subdesenvolvido para um país emergente, desde o Plano Real, de 1994.

Depois de 15 meses, a inflação brasileira também recuou para menos de 5% anuais, neste exercício. Porém, os relatórios semanais do Banco Central estão revelando projeções cada vez menores para o PIB nacional. Com efeito, a desigualdade está recuando, até porque o salário mínimo vem obtendo ganhos reais há 17 Anos, mas a retração já não é de forma tão forte.

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