07/07/2012 - MERCOSUL
Linha mais fraca dos blocos é o MERCOSUL, criado há 21 anos, para ser palco de negociações beneficiadas ente Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina. Venezuela quer entrar, mas tem . Existem NAFTA, EURO, OPEP, TIGRES ASIÁTICOS, CHINA. A África nada tem. Como tambémo MERCOSUL é muito pouco em relação aos outros cinco. A China, em si é um bloco, visto seu poderio humano de mais de 1,5 bilhão e a ascensão ao segundo PIB do mundo, que será, em pouco tempo, o primeiro. Mas, a China nunca teve intenções imperialistas, sempre foi voltada para seu ‘cusco’. NAFTA é o poderio imperial, capitaneado pelos Estados Unidos, com os aliados contíguos, Canadá, México e o descontínuo Chile. EURO é o bloco de países europeus que usam a mesma moeda e de mesmo nome. OPEP são os países exportadores de petróleo, do Oriente Médio mais a Venezuela. TIGRES ASIÁTICOS, inúmeros países de pequenos territórios na Ásia, porém de grande PIB, comandados pelo Japão.
A questão é quanto à serventia do MERCOSUL. Na verdade, a ideia seria uma zona de livre comércio. Vale dizer, que não seriam cobrados impostos de importação ou se estabelecessem barreiras tarifárias. Porém, não é isso que acontece. A Argentina suspendeu a licença automática de importações. Bateu de frente com os demais componentes do grupo, que impõe barreiras seletivas. A situação facilita a penetração de exportações dos tigres asiáticos e da China, que praticam ‘dumping’ há mais de três décadas. Aliás, os países do bloco não chegam a um acordo com respeito aos agressivos concorrentes.
A Argentina agora quer realizar acordo bilateral com a China. Os demais países estão em desacordo. O MERCOSUL está ameaçado. Na verdade, o cone sul da América Latina nunca foi unido. A rivalidade não é somente no futebol. No Brasil já se comenta em elevar os impostos sobre importações chinesas, as quais, muitas vezes, são trianguladas, via tigres asiáticos.
Quando criado o MERCOSUL, o Brasil exportava para seus componentes US$4,5 bilhões. Em 2011 exportou US$47,2 bilhões, muito importantes para a balança comercial. O País tem que ser criativo neste impasse.
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