14/07/2012 - DECLARAÇÕES INFELIZES
O Ministro da Fazenda, Guido
Mantega, declarou que o Congresso quer “quebrar” o Brasil, ao aprovar 10% do
PIB para a educação, atingindo 7% em 5 anos e alcançando 10% em 2020. Logo ele,
economista e professor da PUC de São Paulo. A declaração é das mais infelizes,
visto que ele está vendo a educação como um gasto e não como investimento. O
correto seria ele alertar pela melhoria da qualidade educacional. Afinal, todo
país que se tornou desenvolvido, tem o seu povo bem educado. Portanto, o
caminho é de seguir o bom exemplo.
Na semana passada, a presidente
Dilma comentou os resultados ruins que vem sua gestão produzindo, representados
por um PIB de 2,7% em 2011, assim como as expectativas do próprio IBGE de que o
desempenho de 2012 será pior do que o do ano passado. Ela afirmou que o PIB não
é o mais importante. Ela que vem a 10 anos lendo a mesma cartilha do PT, cuja
inscrição seria de que seus governantes melhoraram de patamar a economia, em
relação ao período de FHC. O governo dela está na mesma direção da era Cardoso.
O pior foi a presidente referir-se que o que se deve olhar são as crianças, os
jovens, os pobres os quais tem melhorado no País. Quer dizer, PIB crescendo à
taxa de 4%, média da era Lula, foi exaltado, mas agora, convergindo para 2%,
não é mais importante. Lembre-se que a média de FHC foi de 2,3%.
Agraciado com um prêmio
equivalente a um Nobel, pela biblioteca do congresso americano, em US$1 milhão,
Fernando Henrique Cardoso reitera que o Brasil está no rumo certo, mas reclama
da apatia social e da falta de discussão política, em entrevista das páginas
amarelas da revista Veja, que circula a partir de hoje. Distribuindo críticas
justas e injustas, FHC assim se pronunciou: ”Não somos uma sociedade
organizada, com democracia enraizada, acesso à educação e à saúde de boa
qualidade... O vento no mundo não sopra mais a nosso favor. Então o desafio do
governo da presidente Dilma é retomar algumas reformas e fazer o que o governo
do presidente Lula não fez durante o bom momento de crescimento econômico, que
é cuidar do investimento e da poupança. No vento a favor, Lula cuidou do
consumo, não da produção, do investimento. A produtividade da nossa indústria
perdeu em comparação com a de outros países... A transferência de renda
saudável é para baixo, mas também temos a transferência para cima. O BNDES pega
dinheiro do Tesouro e empresta a empresas com juros subsidiados. Quem paga o
subsídio. Nós os contribuintes. Dá cerca de 20 bilhões de dólares. A Bolsa
Empresa está forte no Brasil... O Brasil hoje é o país da Bolsa Família e da
Bolsa Empresa, o que resultou na felicidade geral. Daí o apoio ao governo. Com
a prosperidade das bolsas, as pessoas perderam a motivação para debater. Não há
mais debate”. As críticas que não procedem de FHC é de que ‘Lula cuidou do
consumo, não da produção, do investimento’, bem como na citada ‘felicidade
geral’ e de que ‘não há mais debate’.
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