30/12/2011 - CORTINA DE FUMAÇA DO PT
Desde que chegou ao poder os presidentes do PT fazem propaganda de que o Brasil está forte e em breve atingirá o desenvolvimento. O ex-presidente Lula se referia a quase tudo como ”nunca antes na história desse País” se alcançou resultados tão bons. Seus discursos funcionaram em população que viram o Brasil ter a economia estabilizada. Claro que o Brasil vem melhorando desde 1994, a partir da edição do Plano Real. Claro, que os indicadores melhoraram com o governo do PT. Se bem que lentamente, para acompanhar os outros emergentes, que crescem mais rápido. No bojo desse processo, o mundo e o Brasil passaram a acreditar em uma série de falácias.
Em nível global, a primeira falácia é de que o Brasil pagou a dívida externa. Isto passou como propaganda para eleger a presidente Dilma. Na verdade, o Brasil deve mais de US$230 bilhões. Tem reservas internacionais acima de US$350 bilhões, mas a maior parte destas são de aplicações de estrangeiros no País, que podem sair a qualquer momento. Não são para pagar a dívida e sim para investir ou especular. Além do mais, o ex-presidente Lula recebeu uma dívida pública de FHC de R$660 bilhões e a entregou na casa de R$2 trilhões. A segunda falácia é de que o Brasil pagou o FMI e agora passou a emprestá-lo. Ora, nada disso. Das reservas referidas o Brasil aplicou em títulos de dívida do FMI somente US$10 bilhões, aplicações não são empréstimos, os quais têm praticamente o mesmo rendimento dos títulos dos Estados Unidos. A terceira falácia é de que a presidente Dilma é forte e puniu quem foi demonstrado como corrupto. Ora, ela aceitou demissões. Ela não mandou apurar nada. Foram denúncias da imprensa, que serão apuradas pelo Ministério Público. Na única decisão da Comissão de Ética Pública, de que havia corrupção no Ministério do Trabalho, a presidente Dilma “pediu explicações”. Por fim, parou de demitir e entrou de férias de final de ano.
A máquina pública é a mesma da base aliada. Isto é, cerca de 25.000 funcionários públicos foram colocados na direção de órgãos públicos, para os quais não se exigiu a necessária qualificação. Ora, somente trocar alguns ministros não basta. É preciso o Brasil fazer as reformas prometidas em campanha. Não se pode entender como uma máquina poderia funcionar bem, desde que os níveis altos de corrupção, inépcia, burocracia são comparáveis aos países mais atrasados do mundo. Exemplos de incompetência estão em muitos lugares. Obras do PAC, tal como a transposição das águas do Rio São Francisco, estão regredindo e nem um pingo de água foi transposto. As punições às petrolíferas ficam encravadas para a prescrição, sendo a mais punida a Petrobras. Novo terminal do Aeroporto de Guarulhos, prometido para este final de ano, parte da obra desabou. O TCU está cheio de obras superfaturadas do PAC. Dessa forma, no final deste ano mais uma vez em que se troca o Ministro da Educação se acendem as esperanças de que o novo ministro faça uma verdadeira reforma educacional. Se o Brasil, que tem um sistema educacional reprovado mundialmente não se alterar, provavelmente nem Dilma, nem Lula voltando, o País ascenderá à condição de país desenvolvido.
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