18/12/2011 - RETIRADA DO IRAQUE


A semana que se encerrou, marcou a retirada das tropas americanas do Iraque. Foram nove anos de ocupação, que matou 100 mil civis locais e 4,4 mil militares americanos. O custo da guerra é de mais de US$770 bilhões. Existem 1,5 milhão de iraquianos refugiados em cidades vizinhas. Aquele país está fragmentado, onde o abastecimento de água e luz ainda não estão normalizados. As feridas da guerra deixaram indeléveis cicatrizes.

A desculpa para a invasão do presidente George Bush era de que os iraquianos tinham potentes bombas químicas, as quais deveriam ser destruídas, mas que não foram encontradas. Na verdade, fazer a guerra era a explicação para a presença americana lá armada até os dentes. Uma ameaça aos países árabes. Os inimigos foram mortos, sejam como adeptos de Sadam Hussein, ou, no Afeganistão, onde mataram Bin Laden. Os chamados terroristas estão dispersos no mundo e aparentemente calmos.

Com a retirada das tropas o presidente Barack Obama ganha pontos para as próximas eleições, justamente naqueles que acreditavam que estavam em beco sem saída para os EUA. Pelo contrário, quem está em beco sem saída é o Iraque.

Os resultados dessa guerra trouxeram o barril do petróleo para mais de US$100.00. Levaram à recessão americana e se transportou para o caos europeu. As nações direta ou indiretamente pagaram o preço dessa guerra. Claro, que chegou ao Brasil, visto que a economia mundial esta interligada.

Na semana passada também se completaram 20 anos do fim da União Soviética. Dela se desdobraram várias lutas sociais das repúblicas socialistas então agrupadas. Mais recentemente o Norte da África tem sido palco de mais lutas sociais. Egito, Líbia, Síria, Tunísia. Palcos diários de embates. As mobilizações somente ainda não atingiram a parte mais pobre do mundo, que é a África Subsaariana.

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