05/12/2011 - PERFIL DA EDUCAÇÃO


O perfil da educação brasileira identifica o quanto o País está atrasado em relação aos países desenvolvidos. A maioria da população, cerca de 63%, sequer completou o ensino médio. Próximo de 10% estão os analfabetos aí incluídos. Com ensino médio completo estão 27% dos brasileiros. No ensino superior se encontram 10%. Quer dizer, 10%, de um extremo ao outro. No conjunto, o que denota um contingente pequeno de pessoas qualificadas. Como resultado objetivo, o Brasil é um dos países que menos faz inovações e isto é decisivo para as baixas taxas de crescimento econômico revelado em várias décadas.

No final de 2010 existiam 6,4 milhões de estudantes cursando as faculdades nacionais. Isto é o dobro do número daqueles que estudavam no início do século. No entanto, a variação de 10 anos não alterou a proporção de brasileiros universitários. Na verdade são três décadas de estagnação no particular. Nas universidades existe também grande evasão. De 2006 para 2010 ingressaram nelas cerca de 2 milhões de estudantes. Como em média os alunos ficam quatro anos na faculdade, somente se forma a metade dos ingressantes. O restante desiste no caminho. Dessa forma, é grande o desperdício.

O primeiro lugar entre os países desenvolvidos é o da Coréia do Sul, onde 56% são universitários na faixa de idade que mais concluíram os estudos, de 25 a 34 anos. Em seguida vem o Japão, 54%; Irlanda, 44%; França, 41%; Estados Unidos, 40%. Como emergentes, Polônia, 30%; México, 20%; Chile, 18%; Brasil, 10%.

As notas do IDEB divulgadas neste ano têm uma média de 4,5. Isto é, de zero a dez, fica reprovado. Por outro lado, a meta do MEC é atingir 6 até 2020, o que mostra como o MEC estimula muito lentamente a educação brasileira. Em 2020, muitos países estarão com notas entre de 8 a 10. Sem dúvida a lentidão é a marca histórica da educação nacional.

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