27/12/2011 - SEXTA ECONOMIA MUNDIAL


O Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CERB, em inglês) edita o Quadro da Liga Econômica Mundial, comentado pelos grandes jornais do mundo, fazendo uma classificação em que o Brasil superou o Reino Unido em tamanho do PIB. A nova ordem colocaria Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, França, Brasil, Reino Unido. A lista é uma projeção até o final do ano. Somente depois de três meses é que se terão as estatísticas mundiais.

O representante da CERB, Douglas McWilliams, afirmou a rádio BBC, de Londres, que as economias asiáticas avançam abertamente, enquanto países europeus e os Estados Unidos se retraem, fazendo o Brasil parte de uma tendência mais ampla. Declarou ele: “Acredito que isso seja parte de uma mudança econômica maior, onde não apenas estamos vendo uma mudança do Ocidente para o Oriente, mas também vemos países que produzem commodities vitais, alimentos, energia e coisas como essas, estando indo muito bem e estão subindo, gradualmente, no quadro da liga econômica”. Ora, o Oriente cresce com vigor porque definiu um horizonte de educação, tecnologia e muito trabalho para romper etapas de atraso. Países do Ocidente, como o Brasil, tem suas mercadorias valorizadas pelo Oriente, ávido de progresso e de necessidades por commodities. Até o século XX, os países ricos aviltavam os preços das commodities brasileiras, impingindo sérias perdas na balança comercial e uma subordinação internacional por capitais, para fechar o balanço deficitário de transações correntes.

O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, comentou que o Brasil irá consolidar sua posição, de 10 a 20 anos, para alcançar os níveis de qualidade de vida européia. Em comunicado, afirmou ele: “Os países que mais vão crescer são os emergentes como Brasil, China, Índia e Rússia. Dessa maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos”.

Existem muitos comentários que advirão com o estudo da CERB. Ela própria vaticina que a economia brasileira ultrapassará também a francesa, em poucos anos, assim como a economia britânica poderá ultrapassar a francesa até 2016. Além do mais, até 2020, países como Índia e Rússia poderão ultrapassar o Brasil.

Maiores qualificações serão feitos nos próximos dias.

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