03/12/2011 - TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL


A Organização não Governamental Transparência Internacional tem sede em Berlim, Alemanha, fundada em 1993, pelo alemão Peter Eigen, ex-diretor do Banco Mundial, com filiais em 70 países. A preocupação dela é em detectar que países mais recebem propinas de empresas. Para tanto, escalou 28 deles, pela relevância em negócios. Isto é, por volume de transações econômicas internacionais.

Os cinco primeiros colocados com as mãos limpas são: 1) Holanda; 2) Suíça; 3) Bélgica; 4) Alemanha e Japão; 5) Austrália e Canadá. Quer dizer, em referidos países, facilitar as coisas com dinheiro chega a ser crime. Contudo, não quer dizer que neles não existem problemas. Recentemente, na Holanda, o jornal De Volkstran, de Amsterdam, denunciou o político de extrema direita, Geert Wilders, fazendo sujeiras, ao arregimentar partidários para sua campanha contra imigrantes de origem islâmica.

Os cinco últimos colocados com as mãos sujas são: 1) Rússia; 2) China; 3) México; 4) Indonésia; 5) Emirados Árabes. No caso da Rússia, a criação de empresas tem feito surgir novos ricos e um esquema de propinoduto sem igual no mundo. A China vem em seguida por motivos semelhantes. Ambos os países estão deixando o comunismo e ingressando rapidamente no capitalismo. Os outros três são por muitos anos conhecidos.

O Brasil está em 14º lugar. Não há motivo para comemorar, nem aplaudir. Encontra-se uma casa acima da Itália, que tem sido referência pela famosa operação “mãos limpas”, a qual colocou muitos mafiosos nas cadeias. Portanto, aquela operação não foi tão exitosa assim como sempre estão a referi-la para ser adotada pelo Brasil.

Sem dúvida que o mundo está observando com simpatia o governo da presidente Dilma, que tem procurado fazer uma faxina nos altos escalões do governo. Entretanto, existe uma restrição a ela quanto ao fato de ter tanta gente de currículo sujo em seu governo. Além do mais, ela está demorando muito para mandar o ministro Carlos Luppi, do Ministério do Trabalho para casa. A cada dia surge mais um escândalo dele. Os desta semana passada são do emprego que ele tinha na Câmara dos Deputados no Rio de Janeiro e na Câmara de Deputados Federal, na década passada, recebendo salários, sem freqüentá-las, já que era presidente do partido e, depois, ministro. Em seguida, vem o Ministro das Cidades, Mario Negromonte, acusado de fraudes pelos superfaturamentos das obras de grande porte de transportes públicos nas capitais, para fazer face à Copa do Mundo de 2014.

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