PROVÁVEL REVERSÃO DA INFLAÇÃO
O boletim Focus, divulgado na segunda feira toda semana pelo Banco Central (BC) sobre as perspectivas de mercado para o PIB, para a inflação, para o dólar e a perspectiva da taxa SELIC, para, pelo menos, dois anos. Desta vez, depois de 35 semanas consecutivas de inflação em alta, nesta semana a mediana das perspectivas se reduziu. Muito pouco, mas reduziu. Não pode ser chamado de reversão, até porque o BC continua ampliando a taxa básica de juros e promete continuar fazendo isto em 2022. A redução da mediana inflacionária em uma semana foi de 10,18% para 10,05%, neste ano. Para 2022, a perspectiva inflacionária se manteve em 5,02%. É provável a reversão da curva inflacionária, haja vista que o aumento continuado da SELIC pode ser eficiente no seu mister, mas com tendência também de retração da atividade econômica.
A previsão da taxa básica de juros, a SELIC, par este ano ficou em 9,25%, Para 2022, a previsão é de que encerre o exercício em 11,50% anuais.
Quanto à estimativa da previsão do PIB esta continua se reduzindo, agora de 4,71% para 4,65% neste ano. Para 2022, a estimativa é de 0,50% de incremento do PIB.
A expectativa para a cotação do dólar comercial subiu de R$5,56 para R$5,59 em 2021. Para o final de 2022, a estimativa é de R$5,55 por dólar. Ontem, o dólar fechou em R$5,67.
Em geral, o cenário para o ano que vem é sombrio. Desemprego alto, perda de parte do poder de compra do brasileiro e baixo crescimento econômico. As reformas prometidas poucas foram feitas e no ano eleitoral dificilmente serão realizadas.
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