INFLAÇÃO DO ALUGUEL

31-12-2021

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) tradicionalmente calcula os índices de preços do País, que refletem as diferentes taxas de inflação do País Indice Geral de Preços (IGP), Índice Geral de Preços da Construção Civil (INCC) e Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), também chamado de Índice do Aluguel. No ano passado, o IGP-M fora de aproximadamente 23%. Para 2021, a inflação do aluguel estimada pela FGV ficou próxima de 18%. O IGP-M subiu 0,87% em dezembro, em escalada de alta, chegando a 17,78% no ano, superando a inflação prevista de 10,48%, pelo IPCA, calculado pelo IBGE. O resultado deste mês foi influenciado principalmente pelos preços dos bovinos de 11,69%, que passou grande parte do ano influenciando a inflação em geral.

A inflação do aluguel se torna cruel para a classe trabalhadora, que tem seus vencimentos atrelados à política salarial do governo, que prevê negociações coletivas, entre patrões e empregados. Dificilmente se encontrará alguém que possa concordar com reajuste de aluguel, conforme o IGP-M, ainda em situação de uma economia que teve no ano passado recessão, cresceu neste ano e ingressou no final do ano em estagnação econômica.

Por sua vez, a pandemia do covid-19 ainda não acabou, visto que se alastra as contaminações com a nova variante, denominada de ômicron. Conforme o Instituto Todos pela Saúde, em conjunto com os laboratórios farmacêuticos, a referida variante já atinge 31,7% dos testes positivos no Brasil. A cepa foi encontrada em oito Estados brasileiros. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina e Tocantins. Medidas de contenção do vírus tem contribuído para exista escassez de insumos e de produtos , o que se traduz em mais inflação.

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