JUROS DA SELIC EM DOIS DÍGITOS
A ata da reunião do Baco Central da semana passada, divulgada ontem, anunciou elevação de mais 1,5% dos juros básicos da economia, para a primeira reunião do ano de 2022. Com isso, a taxa básica de juros iria para 10,75%. Estaria já em torno da taxa de inflação. Juros altos são quase tudo que o mercado produtivo não quer, visto que encarece seus custos globais, com incremento dos custos financeiros. Para a economia com um todo, à exceção dos bancos, os juros elevados encarecem a produção e deixam os rentistas no dilema de investir em ações ou investir no mercado financeiro. Mediante o cenário previsto pela enquete semanal do BC (Focus), o PIB deverá estar estagnado, havendo previsões das grandes instituições financeiras, de que o PIB poderá ter incremento ou decremento, variando de – 0,5% a 0,5%.
A informação da ata explica que a taxa básica da última reunião foi para 9,25% anuais, visto que a perseguição é o controle da inflação, que, ainda está acima da taxa SELIC, que foi para o patamar mais alto perante setembro de 2017.
A elevação da taxa SELIC a patamares elevados traz ônus em geral para os tomadores de dinheiro emprestado e é uma ducha fria para a expansão da construção civil e para os compradores de residências. Por seu turno, tais altas são negativas para o estímulo dos investimentos e reduzem o consumo, pela perda do poder de compra da população, perante taxa inflacionária de mais de dois dígitos.
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