DÓLAR SOBE SOB EXPECTATIVAS


O valor do dólar subiu ontem e a explicação dada pelos analistas financeiros é de que o Banco Central dos Estados Unidos acenaram com elevação dos juros dos títulos da dívida americana. Este é o sinal que conduz aos investidores financeiros a venderem seus papéis aplicados em países emergentes para países ricos. A troca de posições de quem tem muito dinheiro aplicado em títulos públicos, tais como os fundos de pensão, decorre do fato de que lá eles estão mais seguros do que aqui, não obstante o diferencial de aplicações dos juros estarem muito grande entre referidos países. Mas, eles se sentem mais seguros por lá.  

O preço alto do dólar comercial é ruim para o País, agora em R$5,69, o maior valor deste ano, desde 13 de abril, quando fora vendido a R$5,72. Encare as importações e barateia as exportações. Diminui os valores dos ativos brasileiros e os eleva nos países ricos. Por exemplo, a confusão toda em torno da baixa dos preços dos combustíveis no mercado doméstico, que tinha caído por volta de 20%, desde outubro, não pode ser realizada logo, pelo dólar em ascensão. Ademais, ontem o barril de petróleo voltou a subir e o citado diferencial de preços recuou para 15%. Ficou então instalada uma polêmica de que o presidente da República se referiu ao fato de que os preços dos combustíveis recuaria nesta semana e a diretoria da Petrobras informou que isto não estava nas suas previsões. Gerou-se desgaste e elevou a aversão ao risco dos investidores. O reflexo é de que novos projetos de investimentos ficariam engavetados.

Os operadores de câmbio estão também esperando a reunião de amanhã, do Comitê de Política Monetária, quando está previsto pelo próprio Banco Central, de que subirá os juros básicos da economia em 1,50%, indo agora para 9,25% ao ano. Tal fato também repercute na inibição de novos investimentos.

O governo federal irá editar uma medida provisória, estabelecendo em R$400,00 o valor do Auxílio Brasil. Ademais, os anteprojetos em debates nas Câmaras, tais como as reformas estruturais, tipo a reforma tributária, a reforma dos precatórios e a reforma administrativa, nem mesmo repartição de uma delas, como a reforma do imposto de renda, retirada da reforma tributária, tem chances de ser aprovada ainda neste ano. Isto porque os deputados federais já estão disfarçando suas atividades congressuais, focando sãs agendas nas férias e na campanha eleitoral do ano vindouro. O ato no. 218/21 da Mesa Diretora da Câmara de Deputados adiou para 2022 “a votação presencial no mérito das proposições”.

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