AUXÍLIO EMERGENCIAL REDUZIU EXTREMA POBREZA
Estudo anual do IBGE, intitulado Síntese dos Indicadores Sociais, examinado a economia, educação, habitação e saúde, revelou que o auxílio emergencial em 2020, demonstrou que ele foi eficiente, pela redução da extrema pobreza. A conclusão da análise do IBGE, divulgada ontem, é de que a participação dos brasileiros tidos como pobres, na condição de miserabilidade, perceberam naquele ano até R$155,00, em termos de ganho nominal, algo como R$5,00 ao ano. Mas, por causa do auxílio emergencial de 9 meses, para enfrentar a epidemia do covid-19, que deixou milhões de cidadãos fora do mercado formal de trabalho, passando pra a informalidade, cujo benefício fora de R$600,00 por pessoa e o dobro para a mulher sem marido e com filho. O contingente desses, em petição de miséria, fora calculado em cerca de 12 milhões de pessoas, em 2020. Ou seja, 5,7% da população brasileira. Em simulação, caso não existisse o referido benefício citado, a extrema pobreza estaria por volta de 27,3 milhões de pessoas. Ou seja, corresponderia a 12,9% em 2020.
O Banco Mundial foi quem definiu o critério da renda dos mais pobres de todos, em ganho de US$1.90 por mês.
Por sua vez, o levantamento sobre 2019 revelou que a extrema pobreza correspondeu a 6,8% da população nacional. Esse estudo vem sendo feito desde 2012.
Também o Banco Mundial definiu a linha da extrema pobreza, para pessoas que auferiram renda inferior a US$5.50 por dia. Ou seja, até a R$450,00 por mês, equivalente a um ganho de até R$15,00 diariamente. Mediante este critério, a proporção de brasileiros nesse contingente seria de 24,1% em 2020. Ou seja, seriam 51 milhões de cidadãos. Em 2020, fora a menor proporção desde 2014, quando fora de 23,8%. A simulação sem a transferência de renda referida levaria citada proporção para 32,1%, o que corresponderia a 67,7 milhões de brasileiros.
Assinalou ainda o IBGE, em seu estudo, que o auxílio emergencial também contribuiu para a redução das desigualdades sociais.
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