DESIGUALDADE NA QUALIDADE DE VIDA

27-11-2021

O IBGE apresentou novo indicador que demonstra a desigualdade na qualidade vida. As famílias brasileiras chefiadas por pretos, pardos, mulheres e pessoas com menos escolaridade e renda sofrem uma maior perda da qualidade de vida. Isso não é novidade. As estatísticas mostram geralmente que a desigualdade é mais gritante entre os menos favorecidos. Vem agora o IBGE apresentar um indicador experimental, o Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV). Baseado na Pesquisa de Orçamentos Familiares, feitas por aquele órgão, de 2017 e 2018; O IBGE sempre apresenta estudos muito defasados no tempo. Imagine-se se ele tivesse tomado o ano de 2019, quando o PIB cresceu por volta de 1% ou o ano de 2020, quando, por força da pandemia do covid-19 o País recuou 4,1%.

O IPQV examina uma série de qualificações, tais como moradia, serviços de utilidade publica, saúde, alimentação, educação, acesso a serviços financeiros, transportes e lazer.

O IPQV varia na escala de zero a um. A divulgação do cálculo do IBGE, na passagem de 2017 a 2018 apresenta um indicador inexpressivo, de 0,158. Para um número tão baixo, aquele órgão informou que o País ainda sofria os reflexos da recessão do segundo trimestre de 2014 a dezembro de 2016 (onze semestres consecutivos).

Para o período da pandemia do covid-19, referentes até agora a 2020 e 2021, os dados de três defasados não trarão a realidade a que o País precisa mostrar.

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