27/01/2020 - FÓRUM DE DAVOS




Segundo o brasileiro Ronaldo Lemos, que participou de painéis em Davos, na Suíça, o Brasil agradou em economia, mas desagradou em sustentabilidade, ciência e tecnologia. O Fórum foi de 20 a 24 de janeiro. O lema do citado fórum era de “capitalismo de partes interessadas” (stake holders capitalism). Ou seja, a empresa deve gerar valor para o acionista, para o consumidor, para empregados, para fornecedores e para comunidades. Quase “todo mundo”. Não é brincadeira não. Eles nem citam o governo. É o suposto de Estado mínimo do neoliberalismo, que voltou a chamar-se de liberalismo, ao gosto de Paulo Guedes, que continua agradando aos capitalistas, mesmo quando Milton Friedman o ensinou que primeiro deve a empresa agradar ao acionista. Não deve estranhar-se isso. Há cinquenta anos que os ricos se reúnem e tem pena dos pobres. Que pena!

O Fórum de Davos é uma demonstração de quem tem a comandar um mundo que progride e se debate em falsas promessas: sustentabilidade, redução da temperatura do globo, menos desmatamento, menos poluição. Os comandantes são aqueles que incendeiam os debates, vez que são os que mais agridem o meio ambiente.

Os grandes capitalistas criam fundações para realizar beneficências pelo mundo, “protegendo” com saúde os pobres e dando de comer aqueles que mais têm fome. Na verdade, eles fazem isso para abater do imposto de renda que poderiam pagar, conforme as legislações dos seus países acolhem.

O Brasil tem um legado de exploração e de busca pelo desenvolvimento. Faltam investidores ou maiores inversões para que a economia volte a decolar. Parece que vai, visto que nova década se anuncia.

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