02/01/2020 - ESTE ANO SERÁ MELHOR




De uma forma em geral as previsões são de que neste ano a economia tenha melhor desempenho do que no ano que passou. A taxa média para crescimento do PIB é de 2,5%. Ainda assim, mais baixa do que a previsão do Fundo Monetário Internacional de 3,1% para a média da economia global.

A década que se encerrou trouxe em 2010 a maior taxa de crescimento do PIB desde os anos de 1970, de 7,5%. De 2014 a 2016, uma das mais fortes recessões da história nacional. Depois, de 2017 a 2019 o País veio se arrastando, deixando a recessão, mas com crescimento pífio.  

Os bancos têm departamento econômico que realiza cenários. O Banco Bradesco, por exemplo, realiza mensalmente analise conjuntural. Assim, mediante expectativa de que quatro plataformas de petróleo ingressarão em operação, calcula que a indústria petrolífera crescerá 6,3% no Brasil. Além disso, estão previstos leilões para novas concessões de aeroportos, portos, rodovias, hidrovias. A indústria da mineração continuará em forte ritmo, colhendo resultados de investimentos feitos em anos anteriores. A indústria da construção civil deve continuar em recuperação e mais espaçada pelo País. O desemprego continuará sendo reduzido, mas o próprio governo calcula que continuará acima de 10% da PEA, até 2022.

A CONAG acredita que a produção agropecuária terá um crescimento mais modesto, calculado em 1,6%. Mas, a soja terá alta de 4,7%, segundo ela. O complexo de carne continuará se beneficiando da alta demanda da China.

Não se conheceu ainda um estudo mais rigoroso porque muita coisa irá depender da continuidade das reformas estruturais.

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